Governo de Goiás instala núcleos paralímpicos no interior do estado

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Governo de Goiás instala núcleos paralímpicos no interior do estado

Uma das ações do Governo de Goiás para desenvolver e impulsionar o paradesporto no estado é a implantação dos núcleos paralímpicos. A primeira etapa de ações do Núcleo de Iniciação ao Esporte Paralímpico de Goiás (NIESPGO) começou com cursos de capacitação e formação para professores. Sete municípios goianos (Inhumas, Cidade Ocidental, Silvânia, Itapaci, Rio Verde, Catalão e Valparaíso de Goiás) foram selecionados para receber o projeto.

Profissionais da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), que trabalham no Centro de Referência Paralímpico de Goiás, ministraram os cursos de capacitação em Inhumas e Cidade Ocidental. A seleção dos professores de educação física aprovados no processo seletivo do projeto e a parceria com as prefeituras e a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) foram fundamentais para a realização das atividades. Durante os encontros, foram abordados conceitos e metodologias do ensino de modalidades paralímpicas para crianças e adolescentes, como atletismo, bocha e vôlei sentado. As aulas serão iniciadas no segundo semestre.

Outras modalidades estão no programa do projeto, como tênis de mesa, futebol de cegos, parabadminton, natação, goalball e basquete em cadeira de rodas. Cada município receberá três esportes, conforme a procura e o perfil dos atletas da região. Além disso, os núcleos irão atender crianças sem deficiência, com o objetivo de difundir e propagar o paradesporto para toda a sociedade, além de proporcionar uma visão inclusiva pelo esporte.

Após a capacitação dos professores, a segunda fase da implantação do NIESPGO será a montagem da estrutura com materiais esportivos e a triagem para a captação de alunos junto às escolas. A previsão é que as aulas comecem a ser oferecidas no segundo semestre. O Secretário de Estado de Esporte e Lazer, Henderson Rodrigues, destacou a importância dos Núcleos: “Iniciativas como essa geram um retorno social de inclusão e também podem refletir no esporte de alto rendimento.”

 

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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