Governo de Goiás investe em tecnologia de ponta para monitoramento cardíaco no HDS

O Governo de Goiás deu um passo significativo na modernização do atendimento médico ao investir em tecnologia de ponta para o monitoramento cardíaco de pacientes no Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária Colônia Santa Marta (HDS). Com a aquisição de um cardioversor de última geração, o HDS elevou o padrão de cuidados cardiacos, garantindo uma resposta mais precisa e ágil a crises cardiorrespiratórias.
 
Equipamentos como este são fundamentais para que nossos profissionais tenham à disposição recursos de última tecnologia, capazes de melhorar a segurança e o bem-estar dos nossos pacientes, afirmou Monica Ribeiro Costa, diretora-geral do HDS. Além de agregar precisão nos procedimentos, o novo cardioversor fortalece a confiança dos pacientes e colaboradores, já que toda a equipe assistencial passou por um treinamento específico para garantir a melhor utilização do aparelho.
 
A médica cardiologista, Eliane Louseiro, explica que o cardioversor é um equipamento médico essencial, utilizado para tratar arritmias cardíacas e controlar paradas cardiorrespiratórias. Ele aplica choques elétricos sincronizados no coração, ajudando a reestabelecer o ritmo cardiaco normal em situações emergenciais, como fibrilação ventricular e taquicardia. Além disso, o cardioversor é fundamental durante cirurgias cardíacas e no tratamento de pacientes com distúrbios do ritmo cardiaco, proporcionando suporte vital e melhorando a oxigenação do sangue, destaca.
 
A implementação deste equipamento representa um marco na segurança e eficiência dos cuidados oferecidos pelo hospital, reforçando a confiança dos pacientes e da equipe médica. Com essa tecnologia de ponta, o HDS reafirma seu compromisso com a excelência no atendimento médico.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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