Governo de Goiás investe mais de R$ 50 milhões no Basileu França

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), abriu um novo capítulo na educação artística do estado ao investir mais de R$ 50 milhões na Escola do Futuro de Goiás (EFG) em Artes Basileu França. Os recursos englobam R$ 48,2 milhões das duas etapas da reforma e ampliação da escola, além de aproximadamente R$ 4 milhões da compra de instrumentos e equipamentos já aplicados neste ano.

Um piano Steinway de cauda inteira está entre os investimentos que foram feitos na compra de instrumentos e equipamentos. Considerado um dos melhores do mundo, o piano foi importado e já entregue à escola pública, o que permitirá que o Teatro Escola Basileu França receba pianistas internacionais e nacionais de grande envergadura.

Outros instrumentos também já chegaram, como saxofone, flauta transversal, oboé, trompete, contrafagote, entre outros. Ao todo, foram aplicados R$ 2,9 milhões em novos instrumentos e R$ 1 milhão em equipamentos. Todos os instrumentos serão usados pelas orquestras e grupos ligados à escola, como as orquestras Filarmônica e Sinfônica Jovem de Goiás, além das bandas e grupos sinfônicos.

Já os equipamentos envolvem estantes e cadeiras ergonômicas para os músicos, além de equipamentos de som, áudio e vídeo, como um cenário digital para os espetáculos de teatro e balé, que colocam o Teatro Escola como um dos mais modernos do país.

“Esses investimentos mostram a importância que o governador Ronaldo Caiado dá para a arte. São instrumentos, equipamentos e uma obra que estão à altura do Basileu França, de seus artistas e do potencial que esta escola pública tem de transbordar arte e formação para o futuro”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto.

Obra

A reforma da EFG Basileu França está sendo feita em duas etapas. A primeira, feita em 2021 e orçada em R$ 6,3 milhões, fez adequações no Teatro, como um novo palco, piso para espetáculos de balé, iluminação cênica, melhorias acústicas e mudanças na fachada. Agora, serão R$ 41,9 milhões para reestruturação das salas de aula, estúdios e demais locais da EFG.

A segunda etapa, que começou neste ano e tem previsão de entrega para o segundo semestre de 2024, demoliu algumas edificações existentes. No lugar, serão construídos quatro novos blocos setorizados por área artística, com tratamento e isolamento acústico. Os demais espaços e o prédio administrativo estão em boas condições e foram preservados.

No final, o espaço de 8,6 mil m² do Basileu França terá mais de 7,3 mil m² construídos, em um projeto que contará com o plantio de mais de 5 mil unidades de diversas espécies de plantas no local, entre as quais seis Jacarandás-de-minas, árvores de grande porte que não oferecem risco de acidentes a estudantes e servidores.

A reforma e ampliação da EFG visa não apenas proporcionar um ambiente novo, mas também investir na formação de talentos, preparando os alunos para os desafios e oportunidades do futuro. “A cultura, o povo, a escola, o teatro e os alunos ganham. Obrigada, governo de Goiás, por investir na cultura e na educação do estado”, diz Loide Batista, diretora da EFG.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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