Governo de Goiás investe R$ 15 milhões em centro de excelência de agricultura exponencial

Goiás se prepara para receber o Centro de Excelência em Agricultura Exponencial (Ceagre), que será instalado no Polo de Inovação do Instituto Federal Goiano (IF Goiano), em Rio Verde. A proposta é fortalecer a vocação agrícola do Estado por meio de projetos de pesquisa aplicada, capazes de levar tecnologias exponenciais ao campo e agregar valor aos produtos. As atividades do Centro tiveram início em março.

A iniciativa partiu do Governo de Goiás, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), e do Instituto Federal Goiano – Campus Rio Verde, que vão contar com a parceria da Prefeitura de Rio Verde, da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e do Centro de Excelência em Inteligência Artificial (Ceia) lançado no ano passado pelo Governo de Goiás, por meio da Fapeg e Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) e o Instituto de Informática da Universidade Federal de Goiás. O Ceia e o Ceagre vão desenvolver projetos de pesquisa em conjunto.

Ao longo de cinco anos, o governo de Goiás vai liberar um total de R$ 15 milhões para a realização dos projetos. Destes, R$ 9 milhões serão aportados para o fomento inicial de 100 bolsas de pesquisa nas mais diversas modalidades: mestrado, doutorado, técnico, graduação, pós-doc, de iniciação científica, pesquisador visitante, entre outras. O acordo prevê ainda a captação de outros R$ 35 milhões provenientes de outras instâncias do setor público e privado, totalizando um investimento de R$ 50 milhões.

 

 

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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