Governo de Goiás investe R$ 249 milhões em kits escolares e chromebooks
O Governo de Goiás, através da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), efetuou um expressivo investimento de R$ 249 milhões na aquisição de 560 mil kits escolares para o ano letivo de 2025. Essa ação tem como objetivo fortalecer a educação pública no estado e beneficiar mais de meio milhão de alunos da rede estadual de ensino.
Os estudantes receberão uniformes completos, mochilas, estojos, tênis, meias e materiais pedagógicos essenciais. Adicionalmente, as escolas foram modernizadas com novos conjuntos de mobiliário, garantindo um ambiente de aprendizado acolhedor.
Cronograma de Entrega
A entrega dos kits teve início no final do ano anterior e será finalizada no dia 20 de janeiro, data do começo das aulas. Instituída em 2021 pela gestão do governador Ronaldo Caiado, a distribuição de kits atende alunos do ensino fundamental, médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), aliviando os custos para pais e responsáveis.
A secretária da Educação, Fátima Gavioli, salientou a importância da iniciativa para garantir tranquilidade às famílias que não podem arcar com esses itens. Em 2025, os kits também incluirão novos cadernos com ilustrações produzidas pelos alunos, resultado de um concurso de desenho.
Além disso, será realizada a aquisição de 60 mil Chromebooks, destinados aos alunos da 2ª série do ensino médio, com um investimento de R$ 150 milhões. Essas medidas reafirmam o comprometimento do Governo de Goiás em elevar a qualidade da educação pública.
Nicolás Maduro assume seu terceiro mandato na Venezuela em meio a críticas
Em meio às pressões externas e internas, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, deve assumir, nesta sexta-feira, 10, seu terceiro mandato à frente do Palácio de Miraflores, em Caracas, onde promete ficar até, pelo menos, o dia 10 de janeiro de 2031.
A posse de Maduro ocorre em meio à condenação das potências ocidentais, como União Europeia, Estados Unidos e Canadá, e diversos governos regionais, como Argentina e Chile, que acusam o governo de fraudar as eleições presidenciais de 28 de julho de 2024.
Mesmo governos mais próximos de Caracas, como Colômbia e Brasil, criticam que a eleição passada não foi transparente porque não foram divulgados todos os dados eleitorais. Mesmo assim, devem enviar representante diplomáticos à posse. O governo mexicano informou que não se envolve com questões internas do país sul-americano e também enviará um representante.
Segundo o governo venezuelano, cerca de 2 mil convidados internacionais, entre representantes de governos, movimentos sociais e culturais, devem participar da posse de Maduro, marcada para as 13h desta sexta-feira, 10, no horário de Brasília.
Na quinta-feira (9), manifestações opositoras foram registradas em várias cidades do país, incluindo Caracas, com a presença da principal liderança de oposição, a ex-deputada Maria Corina Machado, pedindo que Edmundo González assuma no lugar de maduro.
A notícia, depois desmentida, da prisão de María Corina Machado após os atos, serviu para dar ainda mais dramaticidade ao momento político venezuelano.
O candidato adversário Edmundo González, que alega ter vencido as últimas eleições, comemorou os protestos de ontem em uma rede social: “hoje, mais uma vez, o povo venezuelano sairá às ruas para exigir respeito à vontade expressa nas eleições de 28 de julho. Unidos, alcançaremos a Venezuela livre e pacífica que merecemos. Não estamos sozinhos!”
Um ato pró-governo também foi registrado em Caracas ontem. Nesta sexta, a expectativa é de que as forças chavistas acompanhem a posse de Maduro em diversas cidades do país para reforçar o apoio à chamada Revolução Bolivariana, processo político iniciado em 1999, com o primeiro governo de Hugo Chávez.
Reforma
Como primeira medida do novo mandato, o presidente Nicolás Maduro deve editar decreto para criar uma comissão com o objetivo de elaborar uma reforma constitucional para, em suas palavras, consolidar “a soberania popular” com a construção de um novo modelo de Estado, então chamado de “Estado comunal”, projeto inicialmente idealizado pelo ex-presidente Hugo Chávez.
“O objetivo da Reforma Constitucional é definir com claridade o modelo de desenvolvimento venezuelano para os próximos 30 anos, e democratizar até o infinito a vida política e social da Venezuela. Transformar esse Estado em verdadeiramente democrático de e para o povo, que consiga a harmonia e a unificação da Venezuela em torno de um projeto comum, de consenso”, explicou Maduro.
A reforma deve ser debatida na Assembleia Nacional do país, de maioria chavista, com um referendo popular convocado para confirmar as mudanças até o final do ano, segundo previsão de Maduro. Além do referendo previsto, a Venezuela terá eleições regionais, para estados e municípios, e para a Assembleia Nacional em 2025, mas a data exata ainda não foi divulgada.