Governo de Goiás lança auxílio de R$ 250 a mães em situação vulnerável

O governador Ronaldo Caiado lançou, na manhã desta segunda-feira (9), o programa Mães de Goiás. A previsão é que em setembro o governo comece a pagar um auxílio de R$250 às mulheres em situação de vulnerabilidade com filhos de até seis anos de idade.

“Foram identificadas as cidades com maior vulnerabilidade. A partir daí, segue-se o Cadastro Único, e estas mães, ou pessoas que são responsáveis pelas crianças de zero a seis anos, já serão cadastradas. Queremos iniciar o pagamento do cartão em setembro”, apontou o governador do estado.

Segundo informações do Jornal Opção, o projeto, de iniciativa do governo, foi aprovado pela Assembleia Legislativa em julho. A meta é dar assistência social e financeira a cerca de 90 mil famílias goianas. O estado deve investir cerca de R$219 milhões na execução do programa.

Para ter direito ao benefício, as mães devem preencher alguns requisitos. Os filhos com idade escolar devem estar devidamente matriculados em alguma rede de ensino e com carteira de vacinação atualizada. Além disso, as mulheres devem aderir aos cursos de capacitação profissional oferecidos e participar de reuniões socioeducativas. O período de permanência no Mães de Goiás será de 12 meses, podendo ser prorrogado até 36 meses.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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