Governo de Goiás lança auxílio de R$ 250 a mães em situação vulnerável

O governador Ronaldo Caiado lançou, na manhã desta segunda-feira (9), o programa Mães de Goiás. A previsão é que em setembro o governo comece a pagar um auxílio de R$250 às mulheres em situação de vulnerabilidade com filhos de até seis anos de idade.

“Foram identificadas as cidades com maior vulnerabilidade. A partir daí, segue-se o Cadastro Único, e estas mães, ou pessoas que são responsáveis pelas crianças de zero a seis anos, já serão cadastradas. Queremos iniciar o pagamento do cartão em setembro”, apontou o governador do estado.

Segundo informações do Jornal Opção, o projeto, de iniciativa do governo, foi aprovado pela Assembleia Legislativa em julho. A meta é dar assistência social e financeira a cerca de 90 mil famílias goianas. O estado deve investir cerca de R$219 milhões na execução do programa.

Para ter direito ao benefício, as mães devem preencher alguns requisitos. Os filhos com idade escolar devem estar devidamente matriculados em alguma rede de ensino e com carteira de vacinação atualizada. Além disso, as mulheres devem aderir aos cursos de capacitação profissional oferecidos e participar de reuniões socioeducativas. O período de permanência no Mães de Goiás será de 12 meses, podendo ser prorrogado até 36 meses.

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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