Governo de Goiás lança edital para 4 mil novas bolsas do ProBem

Governo de Goiás lança edital para 4 mil novas bolsas do ProBem

O Governo Estadual, por meio do Goiás Social, lança nesta segunda-feira,8, o edital de seleção para novos bolsistas do Programa Universitário do Bem (ProBem), da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG). Ao todo, 4 mil bolsas serão disponibilizadas para estudantes universitários em situação de vulnerabilidade social de todos os municípios goianos. O edital poderá ser acessado no site da OVG (www.ovg.org.br) e as inscrições devem ser realizadas de 20 de junho a 7 de julho. Os contemplados vão receber o benefício retroativo a julho de 2023.

 

Para concorrer ao benefício, é necessário que o estudante esteja inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e possua vaga na Instituição de Ensino Superior (IES). Serão ofertadas quatro mil bolsas sendo mil integrais, que correspondem a 100% do valor da mensalidade limitados a R$ 1.500,00, e três mil parciais, que correspondem a 50% do valor da mensalidade, limitados a R$ 650,00.

 

As bolsas concedidas aos estudantes que cursam Medicina ou Odontologia têm seus limites maiores, R$ 2.900,00 para parciais e R$ 5.800,00 para integrais, pois os valores das mensalidades são superiores aos dos outros cursos.

 

Para a presidente de honra da OVG e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), primeira-dama Gracinha Caiado, o ProBem significa responsabilidade, compromisso, cidadania e respeito aos jovens vulneráveis do Estado de Goiás. “O governador Ronaldo Caiado assumiu o compromisso de romper o ciclo da pobreza em Goiás e, para isso, acreditamos que a educação é o caminho. Diante desse desafio, nossos universitários representam a aposta do Governo do Estado no futuro de Goiás”, completa.

ProBem

 

Criado pelo atual governo, o ProBem amplia a capacidade de atendimento aos mais vulneráveis, trazendo maior segurança ao processo seletivo, elevando a redução das desigualdades sociais por meio do acesso ao ensino superior, além de gerar mão de obra qualificada no Estado de Goiás.

 

Atualmente, o Programa tem 14.244 bolsas ativas e contempla universitários de 233 municípios goianos, em 91 Instituições de Ensino Superior (IES). São estudantes de 72 cursos diferentes. Do total de bolsas, 444 são preenchidas pessoas com deficiência. As mulheres correspondem, na atualidade, a 75% das contempladas pelo Programa.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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