Governo de Goiás lança Prêmio Goiano de Ciência, Tecnologia e Inovação 2024

O Governo de Goiás, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), lança a terceira edição do Prêmio Goiano de Ciência, Tecnologia e Inovação. Esta premiação de 2024 visa reconhecer profissionais e instituições que contribuem significativamente para o desenvolvimento científico, tecnológico e inovador no estado de Goiás e no Brasil.
 
As indicações para o prêmio podem ser feitas até o dia 19 de novembro, com a premiação final prevista para o mês de fevereiro de 2025. O prêmio é alinhado ao Prêmio Confap de Ciência, Tecnologia e Inovação – Professor Ennio Candotti, contando com sete categorias que abrangem pesquisadores em todas as áreas do conhecimento, pesquisadores e empresas inovadoras, profissionais de comunicação e outras categorias que pretendem valorizar os diversos atores que contribuem para o desenvolvimento científico e tecnológico do estado.
 
“Goiás tem mostrado para o Brasil que é possível avançar usando ciência e tecnologia para gerar inovações que transformam a vida da população. O governador Ronaldo Caiado é um gestor da ciência e, por meio do Goiás Social, temos incentivado pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica a usar a tecnologia em seu favor e de suas comunidades. Por isso a importância de premiar quem produz ciência e inovação no estado”, afirma o titular da Secti, José Frederico Lyra Netto.
 
Outra novidade nesta edição é a premiação a estudantes de pós-graduação de destaque, em todas as áreas do conhecimento. “É uma forma de reconhecer e valorizar o protagonismo de pesquisadores e empresas goianas em projetos de ciência, tecnologia e inovação, além de destacar o papel fundamental da ciência e do fomento à pesquisa e inovação para o desenvolvimento social e econômico do estado e do país”, destaca o presidente da Fapeg, Marcos Arriel.
 
Além dos certificados de reconhecimento, o primeiro colocado em cada uma das categorias de pesquisador de destaque, pesquisador inovador e profissional de comunicação serão indicados pela Fapeg para concorrer à etapa nacional do Prêmio Confap 2024, com premiação financeira de até R$ 10 mil. As indicações devem ser feitas por Instituições de Ensino Superior, Instituições de Ciência e Tecnologia e empresas sediadas em Goiás, através da plataforma Sparkx-Fapeg goias.gov.br/fapeg até o dia 19 de novembro.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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