Governo de Goiás lança segundo programa voltado a startups em duas semanas

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), lançou nesta quinta-feira, 10, o AceleraGO powered by InovAtiva, programa de aceleração de empresas voltado para ideias de novos negócios inovadores. Este é o segundo programa voltado para startups lançado em duas semanas.

Nesta primeira etapa do AceleraGO, serão 25 ideias ou projetos de negócios inovadores selecionados, por edital, para acompanhamento durante 12 semanas. Não é exigida participação acionária, já que o foco está em startups em processo de criação e que ainda não possuem um CNPJ.

Os participantes receberão treinamento em empreendedorismo, orientação por mentores e convites para o evento de apresentação final – demoday – com oportunidades de conexão com potenciais parceiros comerciais, investidores e clientes. As inscrições podem ser realizadas até o dia 6 de setembro no site www.inovacao.go.gov.br.

Para o titular da Secti, José Frederico Lyra Netto, o apoio do Estado é fundamental para desenvolver o empreendedorismo. “O governo tem o papel de ajudar os empreendedores, principalmente no início, para dar aquele empurrão. Nós estamos com dois programas com editais abertos, o Madurar e o AceleraGO, criando uma jornada de formação de startups, porque um vai dar mentorias para ideias inovadoras que podem virar negócios, e o outro vai pré-incubar startups iniciantes”, diz em referência ao Madurar, lançado em 31 de julho.

O Madurar é uma parceria do governo, via Secti, com o Porto Digital, que administra o HUB Goiás, e vai contemplar, no primeiro edital, 24 startups iniciantes. As inscrições estão abertas até 15 de setembro, pelo mesmo site. O programa vai desenvolver uma série de ações para os empreendimentos, como workshops temáticos sobre desenvolvimento de soluções e modelagem de negócios, mentorias personalizadas e atividades de diagnóstico e avaliação.

Já o AceleraGO é uma parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Sebrae e Fundação Certi. A iniciativa originou-se de discussões entre os membros do Pacto Goiás pela Inovação, do qual o governo faz parte, com o MDIC. O programa é conduzido em Goiás pela Fapeg com o respaldo e suporte do Hub InovAtiva, que abriga uma série de ações e programas voltados para startups e ecossistemas empreendedores inovadores.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp