Governo de Goiás leva Cinturão da Moda à 11ª edição do Comtex

Com o programa Cinturão da Moda, o Governo de Goiás participa, por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), da 11ª edição da Feira de Fornecedores e Componentes Têxteis (Comtex), que, neste ano, pela primeira vez será realizada em Goiás. O evento, que teve início quarta-feira,26 e vai até sábado,29, no Centro de Convenções da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), deve movimentar mais de R$ 30 milhões em novos negócios.

“Um evento extremamente importante, que durante 10 anos foi realizado no Nordeste, e agora chega a Goiás, voltado ao setor de confecções e à indústria. Estamos presentes com o Cinturão da Moda, que contribui com a geração de emprego e renda em Goiânia e 30 municípios do interior”, destaca o titular da SIC, Joel de Sant’Anna Braga.

Evento de abrangência regional, a Comtex apresenta cadeia do segmento têxtil e de confecções nacional, com realização de intercâmbio de informações entre profissionais do setor e empresas expositoras. A feira tem como público-alvo industriais confeccionistas, facções, lojistas, distribuidores, lavanderias têxteis, profissionais autônomos, estilistas, prestadores de serviços e estudantes de moda.

A Comtex é realizada pelo Sindicato das Indústrias do Vestuário do Estado de Goiás (Sinvest) em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Câmara Setorial da Moda (Casmoda).

Cinturão da Moda

O programa Cinturão da Moda foi criado pelo Governo de Goiás em fevereiro do ano passado para impulsionar os setores de confecção e gerar emprego e renda nos municípios. Coordenado pela SIC, em parceria com a Associação Empresarial da Região da 44 (AER44), Sebrae, Senai, GoiásFomento, Sistema OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) e prefeituras, o programa registrou um salto na produção de peças em março deste ano. O quantitativo mensal confeccionado por costureiras do interior saltou de 2 mil peças, em fevereiro, para 3,1 mil em março. Foram mais de 7 mil peças feitas nos três primeiros meses de 2023.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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