Governo de Goiás leva o programa Aluguel Social para mais quatro cidades do estado

Governo de Goiás leva o programa Aluguel Social para mais quatro cidades do estado

Nesta terça-feira (11), o Governo de Goiás anunciou que estão abertas as inscrições do programa “Pra Ter Onde Morar – Aluguel Social” para as famílias de quatro novas cidades do estado, duas da Região Metropolitana e outras duas do entorno do Distrito Federal.

O programa, criado no final do ano de 2021, já auxilia famílias com um ajuda mensal de R$ 350 em nove cidades do estado. No momento atual, foram liberadas 2750 vagas para as novas cidades que entrarão no programa.

São 750 vagas para Trindade, 500 vagas para Senador Canedo, 750 vagas para Valparaíso de Goiás e 750 vagas para Formosa. A meta para o programa é chegar ao número de 30 mil famílias em situação de vulnerabilidade social beneficiadas.

Cidades e família no programa Aluguel Social

Cerca de 3,5 mil famílias já foram chamadas para receber o benefício mediante a entrega da documentação especificada no programa. Famílias em outras regiões cujo programa está sendo realizado já começaram a receber seus benefícios neste mês, como ocorre em Águas Lindas, Luziânia e Novo Gama.

Como fazer minha inscrição?

As inscrições para o programa podem ser feitas no site agehab.go.gov.br. No momento da inscrição, é solicitado documentos que devem se encaixar no programa, sendo anexado no local certo. As solicitações serão analisadas por ordem cronológica no sistema da Agehab.

As famílias selecionadas receberão o benefício mensal durante 18 meses, podendo ser prorrogada por mais 18 meses caso a avaliação social veja necessidade de prorrogação.

Os aptos a participar do programa são pessoas e famílias com vulnerabilidade socioeconômica, estudantes da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e Beneficiários do Programa Universitário do Bem (ProBem).

Quais são os requisitos para a inscrição?

Critérios gerais

– Inscrição no CadÚnico no município do aluguel

– Ser maior de 18 anos ou emancipado

– Domicílio em município do aluguel de no mínimo 3 anos

Requisitos específicos (Necessário atender ao menos um. Obrigatória comprovação com documento)

– Situação de moradia improvisada

– Ter perdido o financiamento imobiliário em virtude do não pagamento das parcelas

– Utilizar valor igual ou superior a 50% da renda ao custeio de aluguel ou estar com 75% da renda comprometida com endividamento

– Portador de deficiência ou tenha no núcleo familiar pessoa com deficiência – PCD

– Vítima de violência doméstica e familiar ou assistida por medida protetiva

– Família monoparental (somente pai ou mãe)

– Idoso

– Estudante universitário da UEG ou beneficiário do ProBem (frequência mínima de 75%)

– Ter renda familiar comprometida com dívidas formais, comprovado por pesquisa o SPC/SERASA

– Ser destinatário que tenha pleiteado a doação de imóvel de programa habitacional no Estado de Goiás com pedido pendente de apreciação

– Estar cadastrado em programas sociais do Estado de Goiás

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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