Governo libera mais mil cartões do Aluguel Social para Aparecida de Goiânia

Uma boa notícia para Aparecida de Goiânia. Nos próximos dias 11 e 13 de março, o Governo de Goiás vai entregar mais de mil cartões do Aluguel Social. Trata-se de um auxílio de R$ 350, válido por 18 meses, com possibilidade de ser prorrogado por igual período. Para participar, é preciso se inscrever no site da Agência Goiana de Habitação (Agehab). Também no endereço eletrônico está disponível o edital que explica quais os documentos e o perfil que o candidato ao benefício deve ter.

O programa, batizado de Pra Ter Onde Morar – Aluguel Social, tem como público-alvo famílias em situação de vulnerabilidade financeira, com ênfase naquelas com dificuldade de se manter abrigada, com risco, inclusive, de chegar à situação de rua. Entre os grupos prioritários estão idosos, famílias com pessoas com deficiência e vítimas de violência doméstica. Bolsistas do ProBem e alunos da UEG também podem participar.

Entre os critérios básicos para pleitear o auxílio está a condição de superendividamento. É necessário estar inscrito no CadÚnico municipal e ser maior de 18 anos ou emancipado. Para obter mais informações, podem ser utilizados os seguintes canais: fones (62) 3096-5050/5005 ou as redes sociais @agehabgoias.

Primeira a receber o benefício

Das 35 cidades em atendimento, Aparecida de Goiânia foi a primeira a receber os cartões do Aluguel Social. Logo em dezembro passado, 500 famílias foram chamadas a entregar a documentação exigida na inscrição e algumas delas já estão recebendo a terceira parcela do benefício, depositado mensalmente. Os recursos são provenientes do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege), gerido pelo Gabinete de Políticas Sociais (GPS).

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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