Governo de Goiás oferece cursos de capacitação nos presídios de Luziânia

A partir da próxima semana, o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Retomada, oferece cursos a distância de capacitação e qualificação profissional a detentas e detentos da Unidade Prisional Feminina e Centro de Inserção Social de Luziânia. Ao todo serão disponibilizados 29 cursos, entre eles Informática Básica, Inglês Instrumental e Mercado Hoteleiro.

Os cursos serão ofertados pelo Colégio Tecnológico do Estado de Goiás (Cotec) Genervino Evangelista da Fonseca de Cristalina, que atua nos municípios de Luziânia, Valparaíso e Cidade Ocidental com educação profissional gratuita. A ação atenderá 65 reeducandos, sendo 35 mulheres e 30 homens. Com o projeto, o governo trabalha a ressocialização carcerária.

Foram instalados nas unidades prisionais laboratórios com computadores doados pela Secretaria Municipal de Educação (SME) de Luziânia e pelo Cotec de Cristalina, para que os reeducandos possam assistir e participar das aulas que são realizadas na modalidade a distância.

De acordo com a diretora do Cotec Kelly Anjos, a ação dará ao preso a oportunidade de aprender uma profissão e ter ainda sua renda própria renda, evitando, assim, a possibilidade de reincidência criminal. Além dos cursos de educação profissional oferecidos pelo governo estadual, o projeto nos presídios de Luziânia conta ainda com apoio da SME, DGAP e Universidade Paulista (Unip).

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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