Governo de Goiás oferece cursos EAD para Novo Ensino Médio

Governo de Goiás oferece cursos EAD para Novo Ensino Médio

Na implementação do novo ensino médio, o Governo de Goiás está oferecendo cursos profissionalizantes à distância (EAD) para alunos que estudam à noite ou que moram na zona rural e utilizam o transporte escolar. Os cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) estão disponíveis no Portal NetEscola, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), e vão complementar a carga horária.

Os estudantes podem escolher entre seis cursos oferecidos para completar a carga horária anual. São eles: Assistente Administrativo, Assistente Financeiro, Assistente de Logística, Auxiliar Agropecuário, Assistente de Vendas, Assistente Técnico de Produção e Manejo Agropecuário. Cada estudante deve concluir ao menos um curso por ano.

Ao todo, o conteúdo já foi acessado por 15.700 estudantes. A expectativa é que a formação auxilie os jovens no mercado de trabalho. Segundo o governador Ronaldo Caiado, os cursos irão capacitar jovens que terão melhores oportunidades que seus pais.

”Isso me anima muito pois ao invés de ter famílias em carência, nós temos jovens que terão melhores oportunidades que seus pais, com qualidade de vida, renda, educação, conteúdo e capacidade de disputar mercado”, ressaltou o governador Ronaldo Caiado.

Novo Ensino Médio

Inicialmente, as turmas diurnas do novo Ensino Médio possuem carga horária semanal de 30 horas, enquanto turmas noturnas e alunos da zona rural somam 25 horas. Para o superintendente de Ensino Médio da Seduc, Osvany Gundim, os cursos EAD resolvem um dos principais desafios da implantação do Novo Ensino Médio.

“A matriz do noturno é de 25 horas (semanais). Não tinha como esses alunos saírem mais tarde da escola. E em algumas escolas, por causa do transporte escolar, não era possível aumentar o número de aulas presenciais. Mas o Ministério da Educação (MEC) permite que até 30% da carga horária do noturno e 20% da carga horária do diurno seja ofertada em EAD”, explica a superintendente.

Atualmente, há cerca de 217 mil estudantes matriculados no Ensino Médio da rede pública estadual de ensino em Goiás, sendo que 40 mil (18%) estudam à noite. Os cursos profissionalizantes à distância são ofertados como eletivos, ou seja, de livre escolha, e compõem a parte flexível do currículo. Além das disciplinas eletivas, os estudantes do Novo Ensino Médio participam das aulas obrigatórias da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), do Projeto de Vida, das Trilhas de Aprofundamento e outras.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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