Governo de Goiás oferece mais de 17 mil vagas para cursos de capacitação e qualificação

O Governo de Goiás, por meio das secretarias de Estado da Retomada e de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), está com inscrições abertas para 17.602 vagas em cursos de qualificação, capacitação e técnicos em todo Estado.

O objetivo é oferecer profissionalização e facilitar o ingresso, principalmente dos jovens, no mercado de trabalho. As formações oferecidas ocorrem em diversas áreas como robótica, informática, saúde, atendimento ao público e atividades comerciais.

Os Colégios Tecnológicos (Cotecs), ligados à pasta da Retomada, estão com 11.355 vagas para cursos gratuitos em 16 municípios goianos com aulas presenciais. Em outros municípios, as aulas funcionarão em sistema híbrido, online e presencial.

Os cursos são ministrados sob gestão da Universidade Federal de Goiás (UFG). As inscrições devem ser realizadas até 29 de março de 2022, pelo endereço eletrônico: https://selecao.cett.org.br/

Áreas disponíveis

As oportunidades são para a saúde e segurança do trabalho, operador de caixa, mídias digitais e serviço de beleza. Já na área da tecnologia, por meio do programa Sukatech, são 100 vagas abertas: 30 para os cursos de informática básica, 30 para manutenção de computadores, e 40 para curso de robótica.

As inscrições são contínuas e podem ser realizadas na Escola do Futuro José Luiz Bittencourt, na Rua BF-25, esquina com Avenida JC-15, Bairro Floresta, em Goiânia.

As oportunidades para os cursos técnicos (300) são para desenvolvimento web e mobile, marketing e mídias sociais e empresas digitais. As inscrições vão até 3 de abril pelo site www.selecao.cett.org.br.

Entre 12 e 15 de abril, o cadastramento poderá ser feito na unidade de ensino (Goiânia, Aparecida e Santo Antônio do Descoberto) ou pelo e-mail: [email protected].

Os requisitos são: ter idade mínima de 16 anos, ter concluído o Ensino Médio ou estar cursando a 2ª ou 3ª série do Ensino Médio.

A Sedi também oferece 1.494 vagas para cursos de qualificação em programação, tecnologias e inovação para startups, e-commerce, assistente de marketing, entre outros.

As inscrições vão até 7 de abril. Outra opção são as capacitações profissionais, que têm menor duração. Estão disponíveis 4.353 oportunidades nas áreas de liderança, redação, excel básico, desenho industrial, entre outros. Para essa modalidade, os interessados terão até 27 de maio para realizar a inscrição.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp