Governo de Goiás oferece tratamento contra câncer em Hospital Estadual de Itumbiara

Governo de Goiás oferece tratamento contra câncer em Hospital Estadual de Itumbiara

O Hospital Estadual de Itumbiara São Marcos conta com uma unidade de oncologia que atende pacientes de Itumbiara e demais municípios da região Sul desde novembro do ano passado. O principal diferencial do serviço é que o tratamento pode ser iniciado em até 48 horas após a realização da primeira avaliação pela equipe clínica.

O Centro de Oncologia da unidade do Governo de Goiás realiza atendimentos ambulatoriais e tratamento de alta complexidade oncológica de pacientes encaminhados pela Complexo Regulador Estadual (CRE). De acordo com a médica Paolla Alves, especialista em oncologia, se o paciente já tiver um diagnóstico positivo com biópsia, é possível iniciar o tratamento com a máxima rapidez.

“Fazemos a primeira abordagem com os pacientes encaminhados e, se ele estiver diagnosticado com a biópsia, já entramos com o tratamento em até 48 horas, visando maior eficácia. Se o paciente não tiver o diagnóstico positivo, fundamentado em biópsia, nós o encaminhamos para realização desse exame e, no máximo com 15 dias, iniciamos o tratamento”, explica.

Acolhimento e abordagem

Paolla Alves frisa que a etapa mais delicada é o acolhimento do paciente e a abordagem sobre como se desenvolverá o tratamento. “É preciso que a sociedade compreenda com transparência a doença e o tratamento”, ressalta a médica ao explicar que os pacientes e o núcleo familiar recebem acompanhamento psicológico e de assistentes sociais sobre o tratamento proposto.

Até o momento, foram realizadas 89 consultas na especialidade de oncologia clínica e nove sessões de quimioterapia, envolvendo três pacientes em tratamento de câncer de intestino, dois com tratamento câncer de mama e um submetido à hormonioterapia.

As sessões de quimioterapia duram em média três horas cada uma, e o tempo de tratamento é individualizado, de acordo com o protocolo indicado para cada pessoa. Para tanto, a unidade conta com 15 poltronas. E os pacientes recebem o acompanhamento médico e da equipe multiprofissional formada por enfermeiro, farmacêutico, assistente social e psicólogo.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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