Governo de Goiás oferta vagas de trabalho para laboratório PequiLab 2023

Laboratório de inovação

Estão abertas até dia 21 de maio as inscrições para o Processo Seletivo do PequiLab 2023, laboratório de inovação do Governo de Goiás. São ofertadas até nove vagas para provimento do cargo em comissão de Assessor do Laboratório para atuação na unidade. As informações sobre o certame podem ser acessadas no portal , no menu “PequiLab”.

As pessoas selecionadas serão lotadas na Gerência do Laboratório de Inovação e Desenvolvimento de Pessoas – PequiLab, da Diretoria Executiva da Escola de Governo. A remuneração é de R$ 3.855,60, mais benefícios legais previstos (vale- alimentação de R$500,00), com carga horária de 40 horas semanais.

O projeto do Governo de Goiás é promovido pela Secretaria de Estado de Administração, por meio da Diretoria-Executiva da Escola de Governo, e tem como objetivo selecionar candidatos interessados em trabalhar no assessoramento do laboratório de inovação que busca viabilizar uma nova forma de pensar, habilitar servidores em práticas de inovação, e impulsionar essa cultura no ambiente de trabalho.

Para se candidatar aos cargos disponíveis é necessário que o interessado tenha no mínimo 18 anos, graduação completa, além de perfil voltado para comunicação, elaboração de projetos e trabalho em equipe.

PequiLab

O Pequi – Ponto de Encontro para Qualificação e União para Inovação – tem como meta estimular habilidades das pessoas para inovar, potencializando as chances de prosperar um novo formato de gestão para todo o governo, para além dos limites dos ambientes dos órgãos e entidades.

Implantado em 2019, o projeto atua em toda a estrutura governamental para que os servidores pensem em formas de inovação em suas respectivas áreas, por meio de metodologias ativas de ensino, focadas na aprendizagem do adulto e no conceito de learn by doing.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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