Governo de Goiás patrocina quase 800 artistas e avança na valorização da cultura

Após percorrer oito cidades goianas, levando atrações das artes cênicas, visuais, literatura, música e audiovisual, a primeira edição do Claque Retomada Cultural chegou ao fim com números expressivos e reconhecimento por parte de artistas patrocinados. Em uma parceria entre Estado e Sesc Goiás, em quatro meses, de dezembro de 2022 a março deste ano, foram realizadas cerca de 800 apresentações e beneficiados 787 artistas, com investimento de R$ 8,3 milhões. A próxima edição está confirmada para 2024.

“Foi a maior maratona cultural do país”, afirmou o governador Ronaldo Caiado durante solenidade de prestação de contas do projeto, realizada nesta segunda-feira ,10, em Goiânia. Acompanhado pela presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), primeira-dama Gracinha Caiado, ele agradeceu o apoio do Sesc Goiás e também da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio).

Caiado ressaltou que a iniciativa dá espaço para artistas que representam a cultura goiana: “Isso nos dá uma satisfação enorme e consolida cada vez mais o compromisso do nosso governo com a arte, com a cultura e com a história de Goiás. Onde não tem cultura, não tem arte e não tem história”. O governador lembrou ainda que todos os artistas já receberam seus cachês e, mesmo com a execução do projeto na íntegra, houve economia de 30% no orçamento inicialmente destinado às apresentações.

“Funcionou maravilhosamente bem, com tudo pago”, disse o chefe do Executivo. Secretário da Retomada, César Moura reforçou que “aquela história de fazer festival e ficar três anos para receber não existe mais”. Além da pasta, a Secretaria da Cultura (Secult) participou desta edição, em que as atrações passaram por Goiânia, Luziânia, Itumbiara, Posse, Jaraguá, São Miguel do Araguaia e cidade de Goiás. Somente na capital, o público foi superior a 30 mil pessoas.

Reconhecimento

O prefeito da cidade de Goiás, Aderson Gouvea, comemorou o investimento na realização de exposições, mostra de cinema e literatura no município. “Os segmentos de turismo e cultura foram muito impactados com a pandemia, mas ressurgem com força total. Se não fosse a mão do Estado para alavancar isso, teríamos muitas dificuldades”, explicou.

Representando a classe artística, a cantora Maria Eugênia salientou que o Claque abriu espaço para artistas que têm dificuldades de se inserir no mercado. “Estamos vendo as pessoas aparecerem em suas próprias cidades, tendo a oportunidade de fazer o melhor, uma produção bem realizada, com tudo o que Goiás merece e tem de melhor”, disse. Além do Claque, o setor conta com incentivos como a Lei Goyazes e o Fundo de Arte e Cultura de Goiás (FAC).

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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