Governo de Goiás promete pagar salários atrasados até 22 de novembro

“A Secretaria da Fazenda de Goiás quita até hoje (11/10) mais 90% da folha de setembro dos servidores do Estado. Em 28 de setembro foram pagos os vencimentos dos servidores que ganham até R$ 3,5 mil, que representam 70% do total do Estado, portanto, ainda dentro do mês trabalhado”

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Fazenda de Goiás (Sefaz-GO), divulgou na segunda-feira (12), o cronograma para pagamento dos salários atrasados. De acordo com a nota, servidores que recebem mais R$ 3,5 mil terão os pagamentos atrasados quitados até o dia 22 de novembro. Já os que recebem até R$ 3,5 mil, cerca de 70% dos servidores, tiveram os salários pagos no dia 31 de outubro.

A Sefaz esclarece que na semana passada foram quitados os salários de servidores da Secretaria de Educação (Seduce), da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Justiça de Goiás, dos Tribunais de Contas do Estado e dos Municípios e do Ministério Público de Goiás. Para esta terça-feira (13), a Sefaz prevê o pagamento da folha da Policia Militar do estado, do Gabinete Militar, da GoiasPrev, Ipasgo, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg) e Fundo de Capacitação do Servidor e de Modernização do Estado de Goiás (FUNCAM).

Já os salários do restante dos servidores das Secretarias Estaduais da Saúde e da Fazenda, que ganham acima de R$ 3,5 mil, foram pagos também na segunda (12). Com os pagamentos previstos para amanhã, a Sefaz informa que, de 170 mil servidores do Executivo, terá quitado os salários de mais de 155 mil. Veja abaixo as datas de pagamento divulgadas nesta segunda-feira (12/11) pela Secretaria de Fazenda de Goiás:

  • 13/11 – GoiasPrev, Ipasgo, Detran, Juceg, Funcam, PM e Gabinete Militar;
  • 14/11 – Corpo de Bombeiros;
  • 19 /11 – Secretaria de Segurança Pública;
  • 20/11 – Segplan, UEG;
  • 21/11 – Polícia Civil, Agrodefesa, Secretaria Cidadã;
  • 22/11 – Demais órgãos do Executivo.

 Bloqueio de recursos

No domingo (11), a Sefaz havia divulgado uma nota sobre a quitação das folhas de pagamentos dos servidores estaduais. No texto, a Secretaria deixou claro que o pagamento dos salários sofreu atrasado devido uma dívida do Estado com agentes financeiros, que se não fosse paga, poderia implicar no bloqueio de recursos do Tesouro Estadual. Confira a nota na íntegra:

“A Secretaria da Fazenda de Goiás quita até hoje (11/10) mais 90% da folha de setembro dos servidores do Estado. Em 28 de setembro foram pagos os vencimentos dos servidores que ganham até R$ 3,5 mil, que representam 70% do total do Estado, portanto, ainda dentro do mês trabalhado. Nesta semana, foram liberadas as folhas salariais das Secretarias da Saúde e Educação, da Assembleia Legislativa e do Ministério Público. Os vencimentos dos demais órgãos, autarquias e fundações do Poder Executivo serão liberados hoje, ao longo do dia. Os servidores da Sefaz, dos Tribunais de Contas do Estado (TCE) e do Município (TCM), e do Tribunal de Justiça (TJ) receberão parcela dos vencimentos hoje (11/10) e o restante na próxima semana. A medida se fez necessária devido à necessidade de quitação nesta semana de uma dívida do Estado com agentes financeiros, cujo atraso poderia implicar em bloqueio de recursos do Tesouro estadual.​”

 

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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