Governo de Goiás promove feira de artesanato em Goiânia

A quinta edição da feira de artesanato Goiás Feito à Mão será realizada pelo Governo do Estado neste fim de semana, das 14h às 20h no sábado (22/6), e das 10h às 16h no domingo (23/6), no Centro Cultural Oscar Niemeyer, com entrada gratuita. Além da exposição e comercialização de peças, o evento oferece atrações artísticas, espaço para crianças e oficinas de artesanato.

A iniciativa integra as ações do programa Goiás Social e da Secretaria da Retomada, como forma de incentivar a produção de artesanato e, assim, valorizar a história e as tradições goianas que as peças carregam. Serão 50 estandes de artesãos, mestres artesãos, trabalhadores manuais e cooperativas. Nesta edição, a montagem da praça de alimentação tem parceria com o Sebrae.

A mestra Ivanilde leva ao evento flores e buquês feitos a partir de folhas do cerrado trabalhadas com desidratação e esqueletização. A feira terá também as imagens sacras da mestra Fatinha, feitas em palha de milho. Outros destaques estão no estande da cultura originária com cestos, acessórios, objetos de decoração e personagens das tradições indígenas; nas esculturas em argila, cerâmica e madeira; e peças sacras feitas de galhos secos e raízes.

Ainda, estarão expostos instrumentos de percussão de origem africana; biojoias; bordados confeccionados por mulheres vítimas de violência doméstica; e peças em cerâmica feitas por menores do sistema socioeducativo; entre outros. “A Goiás Feito à Mão é a prova da riqueza do nosso artesanato e uma forma que o Governo do Estado encontrou para incentivar essa produção”, destaca o secretário César Moura.

Outras atrações

No palco da Goiás Feito à Mão, a cantora Romana de Sá recebe o público no sábado, às 18h, com sucessos do samba e MPB. No domingo, a programação artística terá uma apresentação de dança portuguesa, às 11h, e show com a Orquestra de Violeiros de Silvânia, às 13h. As crianças poderão brincar na gibiteca, montada pela Secretaria de Cultura.

Para quem tem habilidades com trabalho manual e quer aprender um pouco mais, a feira vai oferecer duas oficinas gratuitas. No sábado, o mestre Guará ensina Xilogravura, a partir das 14h. E no domingo, mestra Fatinha ensina a fazer flores com palha de milho, a partir das 10h. As inscrições serão realizadas no local, gratuitamente.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp