Governo de Goiás publica edital com 39 vagas para Seinfra

O Governo de Goiás publicou, nesta segunda-feira (5/8), edital de processo seletivo simplificado para contratação temporária de 39 profissionais que vão atuar na Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra). As vagas são para os cargos de engenheiro de infraestrutura, arquiteto e assessor técnico em infraestrutura, com salários que variam entre R$ 5 mil e R$ 10.800. As inscrições abrem na próxima sexta-feira (9/8), às 12h.

Conduzido pela Secretaria de Estado da Administração (Sead), o certame ocorrerá em duas etapas: análise curricular e entrevista, ambas de caráter classificatório e eliminatório. Os profissionais selecionados terão jornada de trabalho de 40 horas semanais e serão lotados na sede da Seinfra, em Goiânia, com possibilidade de viagens dentro do estado, de acordo com interesse e necessidade da secretaria.

O contrato terá duração de três anos, com possibilidade de prorrogação até o prazo total de cinco anos. Interessados podem acessar o edital e se inscrever pelo Portal de Seleção do Governo de Goiás: www.selecao.go.gov.br até as 18h do dia 23 de agosto. O valor da taxa de inscrição varia de R$ 50 a R$ 80, a depender do cargo.

As vagas disponíveis são para as funções de Engenheiro de Infraestrutura Júnior (28), Pleno (4) e Sênior (2); Arquiteto Júnior (3) e Pleno (1); e Assessor Técnico em Infraestrutura (1), que exige formação em Direito. A remuneração será de R$ 7,5 mil para Engenheiro de Infraestrutura Júnior e Arquiteto Júnior; R$ 9 mil para Engenheiro de Infraestrutura Pleno e Arquiteto Pleno, e R$ 10,8 mil para Engenheiro de Infraestrutura Sênior. Para Assessor Técnico em Infraestrutura a remuneração será de R$ 5 mil, acrescida de R$ 500 de vale-alimentação.

Infraestrutura

Criada em 2023, a Seinfra é responsável pela elaboração e condução de políticas públicas relacionadas às áreas da habitação social, distritos industriais, saneamento básico e obras públicas, além da execução de obras de infraestrutura. Compete à Secretaria ainda assessorar tecnicamente as demais pastas do governo que conduzem obras próprias.

“Este processo seletivo é fundamental para viabilizar mais obras de infraestrutura do nosso Estado”, destaca o secretário da Seinfra, Pedro Sales. “Com a incorporação desses novos profissionais, poderemos avançar em projetos e obras estratégicas para melhorar ainda mais a qualidade de vida dos goianos”.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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