Governo de Goiás publica promoção de 524 policiais civis e 296 técnico-científicos

O Governo de Goiás publicou na manhã desta segunda-feira (30/11), no Diário Oficial do Estado, a promoção de agentes da Polícia Civil e da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC). O decreto com as promoções foi assinado pelo governador Ronaldo Caiado no sábado (28/11). Ao todo, 524 policiais civis e 296 policiais técnico-científicos foram promovidos.

Na Polícia Civil, as promoções foram voltadas a delegados, que passam da 1ª para a 2ª classe, agentes de polícia, escrivães e papiloscopistas. Já na Superintendência de Polícia Técnico-Científica, foram promovidos auxiliares de autópsia, auxiliares de laboratório criminal, fotógrafos criminalísticos, peritos criminais e médicos legistas.

O governador Ronaldo Caiado anunciou as promoções nas redes sociais, ainda no fim de semana. Ao lado do secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, do diretor-geral da Polícia Civil, delegado Odair José, e do superintendente de Polícia Técnico-Científica, Marcos Egberto, Caiado afirmou que este é mais um compromisso cumprido pela atual gestão do Governo de Goiás.

“Hoje, nós acabamos de assinar e na segunda-feira já está publicada no Diário Oficial todas as promoções da Polícia Científica (2018 e 2019) e da Polícia Civil (2019). Muito obrigado pela compreensão e, graças a Deus, fazemos justiça àqueles que promovem a segurança pública em nosso Estado de Goiás”, disse Caiado.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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