Governo de Goiás reabre edital para instituições executoras

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Está aberto edital do Governo de Goiás para credenciamento de instituições interessadas em participar, como executoras, do programa Juntos Pelo Araguaia. O chamamento foi publicado por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) no Diário Oficial do Estado do dia 26 de janeiro deste ano, com prazo indefinido e previsão de até 20 dias para resposta aos pedidos formalizados.

O Juntos pelo Araguaia é o maior programa de revitalização de bacias hidrográficas em curso no Brasil. Foi lançado em junho de 2019, como resultado de uma parceria dos governos federal, de Goiás e do Mato Grosso. A meta dele é a de recompor a vegetação nativa do Cerrado em 10 mil hectares no território da bacia hidrográfica do Alto Rio Araguaia (onde há expressiva produção agropecuária).

A iniciativa alcança 16 municípios de Goiás: Amorinópolis, Aragarças, Arenópolis, Baliza, Bom Jardim, Caiapônia, Diorama, Doverlândia, Iporá, Ivolândia, Mineiros, Montes Claros, Palestina de Goiás, Piranhas, Portelândia e Santa Rita do Araguaia.

“As ações desenvolvidas no programa vão além do plantio e da construção de terraços ou bacias de contenção em áreas degradadas”, afirma a secretária de Meio Ambiente, Andréa Vulcanis. “O Juntos Pelo Araguaia trabalha a sensibilização, a mobilização e o engajamento de proprietários, produtores rurais e lideranças sociais para adesão à causa”, complementa Vulcanis.

A implementação do programa consiste na adesão de empresas patrocinadoras por meio de doação ou partícipes, oriundas de obrigações ambientais (compensação florestal), que firmam compromisso de investimento na recomposição da vegetação nativa associada à adoção de práticas de conservação de solo e água. Em paralelo, as instituições executoras credenciadas são selecionadas pelo próprio doador ou participe. Todo o processo é supervisionado pela Semad.

Recursos

Atualmente, o montante de recursos financeiros aportados no programa chega a R$ 18 milhões. O Lote I recebeu investimentos de R$ 7 milhões da Anglo American e se destina a recuperar 100 hectares no município de Piranhas, sendo que 64% do que foi planejado está concluído. O Lote II recebeu R$ 11 milhões da farmacêutica Hypera Pharma e a sua proposta é a de recuperar 230 hectares em Santa Rita do Araguaia. Desta proposta, 74% já foi feito.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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