Governo de Goiás realiza evento com experiência inédita no metaverso, em Goiânia

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), em parceria com o Centro de Excelência em Inteligência Artificial (Ceia) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), promove, nos dias 18 e 19 de novembro, a Expo Metaverso, em Goiânia. O evento presencial, com direito à experiência imersiva no metaverso, será realizado no auditório da Unialfa. O Governo de Goiás é o único representante do poder público no evento. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas no site expometaversobrasil.com. As vagas são limitadas.

Organizada pela Meta4Chain e pela Associação Brasileira de Metaverso (ABMeta), a Expo Metaverso é pioneira no Brasil e terá interface digital no Oni Verso, o metaverso escolhido para abrigar a versão digital do evento. As palestras de especialistas internacionais serão transmitidas diretamente de Porto Alegre e no metaverso. Goiânia e outras nove capitais brasileiras, mais seis do Mercosul, participam como cidades-satélites.

A Expo vai discutir temas como web 3.0, Inteligência Artificial, criptomoedas e metaverso com foco nas oportunidades e soluções deste mercado que não para de crescer. “A pergunta não é ‘se’ a sua área será impactada, mas sim ‘como’ e ‘por quem’. Conhecer as perspectivas desse futuro digital (e o metaverso é só uma parte dele) é fundamental para ganhar protagonismo nesse processo”, diz Flavio Mayerhofer, presidente da ABMeta.

Maiores do mundo

A Expo Metaverso usa a mesma tecnologia de metaverso de grandes eventos globais, como SXSW e Futurecom, para desenhar um ambiente que favoreça a interação e estimule a criatividade. A ideia é ir além de apresentar tendências e promover conexões com possibilidade real de geração de valor.

Com nomes reconhecidos na área como Dan Burgar, Thomas Hessler e Gene Kogan, a Expo Metaverso tem o apoio de gigantes da tecnologia como Qualcomm, líder mundial em inovações de tecnologia sem fio 3G, 4G e de última geração há mais de 30 anos. Hoje, eles são pioneiros no caminho para o 5G com uma nova era de produtos inteligentes que estão revolucionando diversos setores, incluindo automotivo, computação e IoT.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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