Governo de Goiás recebe mais 237.140 doses de vacinas contra a Covid-1

Governo de Goiás recebe mais 237.140 doses de vacinas contra a Covid-1

Mais moradores de Goiás ganham a chance de se imunizar contra a Covid-19 com a chegada de 237.140 vacinas no Estado. O Governo de Goiás recebeu, na manhã de quarta-feira (01), um lote com 192.680 unidades da CoronaVac, do Instituto Butantan, que desembarcou no Aeroporto Internacional de Goiânia.
Já na madrugada desta quinta-feira (02), à 0h05, a capital recebeu 44.460 doses da Comirnaty, do laboratório Pfizer. O último carregamento chega hoje, às 23h45, com 39.500 imunobiológicos da AstraZeneca, da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz). Ao todo, serão 276.640 novas doses para avançar a campanha de vacinação em todos os municípios de Goiás.
Assim que chegam ao aeroporto, as vacinas são encaminhadas para a Central Estadual de Rede de Frio, unidade da Secretaria Estadual de Saúde, em Goiânia. Após conferência, elas serão enviadas aos municípios uma vez por semana, conforme decisão da Comissão Intergestores Bipartite (CIB).
Metade das vacinas da CoronaVac será para uso como primeira dose e a outra como reforço. Já uma parte da Pfizer será para primeira aplicação e o restante para segunda. Os imunizantes da AstraZeneca serão todos destinados para aplicação do reforço, contribuindo para completar o esquema vacinal de quem já recebeu uma dose e está dentro do prazo para tomar a segunda.
“Estamos recebendo um bom quantitativo de vacinas, o que já permitiu que o Estado tenha vacinado mais de 70% da população com a primeira dose. Nesse ritmo, até o final deste mês de setembro vamos concluir nossa meta de realizar, pelo menos a primeira aplicação, em todos os goianos com mais de 18 anis”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino.
Quem ainda não se vacinou com nenhuma das doses deve verificar a idade determinada pela campanha de vacinação de seu município de residência. Na capital Goiânia e em Aparecida de Goiânia, por exemplo, as prefeituras convocam pessoas com mais de 18 anos para a vacinação.
Também é importante que as pessoas que têm previsão de tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19 fiquem atentas à data no cartão de vacinação. Mesmo quem perdeu o prazo deve procurar os postos de vacinação de cada local.
Boletim Covid-19
Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (01) pela SES, o Estado já registrou mais de 800 mil casos da doença, com cerca de 785 mil pessoas recuperadas e 22.500 óbitos confirmados. Em relação à vacinação, já foram aplicadas mais de 4 milhões de primeiras doses no Estado e cerca de 1.800 segundas doses.
Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás
Fotos: André Saddi e Junior Guimarães

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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