Governo de Goiás ressalta que todos serviços da Agehab são gratuitos

Governo de Goiás ressalta que todos serviços da Agehab são gratuitos

O Governo de Goiás reitera que todos os serviços habitacionais prestados pela Agência Goiana de Habitação (Agehab) são gratuitos. Denúncias têm chegado ao órgão recentemente, dando conta de que pessoas mal-intencionadas e sem qualquer autorização da Agência estariam cobrando valores indevidos em troca de intermédio com o Governo de Goiás para cadastramento e distribuição de recursos habitacionais. A Agehab reafirma que todos os serviços prestados, tanto na entrega de moradias, como de escrituras e do Aluguel Social, não têm qualquer tipo de cobrança e não demandam intermediação de terceiros. Todas as inscrições para candidatos a benefícios devem ser feitas diretamente com a Agência, por meio da internet.

Casos suspeitos podem ser denunciados diretamente à Agehab, pelas redes sociais, telefones de atendimento ou por e-mail. Todos os casos são encaminhados para apuração da Ouvidoria da Agência e pelos departamentos competentes, dentro e fora da Agência, podendo até mesmo resultar em processos criminais por fraude ou estelionato. A orientação em caso de suspeitas é entrar em contato diretamente com a Agehab para sanar as dúvidas.

A Agência esclarece ainda que, além de não ser necessária intermediação para realização de inscrições, não é possível manipular o sistema de sorteios, pois o software é desenvolvido pela própria agência, com garantia de total segurança, transparência e é 100% auditável. Os sorteios contam com o acompanhamento de entidades como o Ministério Público Estadual, Federal, Defensoria Pública, entre outros. Quando alguma seleção está em andamento, a Agehab faz ampla divulgação em seu site, nas redes sociais e por meio da imprensa.

Modalidades do programa Pra Ter Onde Morar

Pra Ter Onde Morar – Construção

A modalidade viabiliza moradias a custo zero em diversos municípios para as famílias, sem nenhum custo de entrada ou financiamento. As casas são construídas com 100% de recursos estaduais e contam com a parceria das prefeituras que viabilizam o terreno e a infraestrutura. Quando estão abertas, as inscrições são feitas exclusivamente pelo site www.agehab.go.gov.br. As famílias precisam atender a critérios como inscrição no CadÚnico, renda de até um salário mínimo e residir há pelo menos 3 anos no município.

Pra Ter Onde Morar – Crédito Parceria

Nesta modalidade, famílias com renda de até 3 salários mínimos têm acesso ao subsídio da Agehab, de R$ 46 mil, para ajudar na entrada ou na redução das parcelas. O restante do financiamento é feito com instituições financeiras, como a Caixa Econômica Federal. Quando estão abertas, as inscrições também são feitas exclusivamente pelo site www.agehab.go.gov.br.

Pra Ter Onde Morar – Aluguel Social

A modalidade viabiliza o suporte financeiro para famílias superendividadas de R$ 350 mensais, por 18 meses, para pagamento de aluguel. São aceitas famílias que não têm imóveis e vivem em condições de precariedade habitacional. Quando estão abertas, as inscrições são feitas exclusivamente pelo site www.agehab.go.gov.br. As famílias precisam atender a critérios como inscrição no CadÚnico e residir há pelo menos 3 anos no município.

Pra Ter Onde Morar – Escritura

A modalidade de regularização fundiária da Agehab é desenvolvida em imóveis construídos e doados em áreas de domínio do Estado. Neste caso, é a própria Agência que geralmente procura pelo favorecido para informá-lo que tem direito ao benefício. Para serem beneficiadas com o processo de escrituração totalmente gratuito, as famílias precisam atender a critérios como renda familiar de até 6 salários mínimos.

Canais oficiais da Agehab
Atendimento geral: (62) 3096-5005 ou 5050
Denúncias na Ouvidoria: (62) 3096-5049 ou e-mail [email protected]
Redes sociais: @agehabgoias
Site: www.agehab.go.gov.br

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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