Governo de Goiás retoma edição presencial da Campus Party

A Campus Party, um dos maiores eventos de tecnologia e inovação do Brasil, retorna ao formato presencial em Goiás. Realizada pelo governo estadual, a quarta edição do evento reunirá cerca de 76 mil pessoas entre 15 e 19 de junho no shopping Passeio das Águas. Além do público em geral, alunos de escolas públicas estaduais integrais participarão de atividades que aplicam os conhecimentos ligados ao mundo digital e da programação de computadores. A modalidade online permanece como opção aos interessados.

Os organizadores dividiram em cinco palcos as palestras, workshops, e-Sports, arena de drones e hackathon, que é a criação de soluções para educação do futuro utilizando ferramentas de lowcode. Uma opção para quem pretende participar intensamente das 400 horas de atividades do evento é acampar na área onde será montada a estrutura da Campus Party. Essa alternativa, no entanto, é permitida apenas para os inscritos. 

Na área Open ficarão a Campus Kids, Hóquei de Robôs, Arena Games, campeonatos de e-Sports, simuladores de realidade, arena de drones, espaço de empreendedorismo e Makerspace com workshops, impressão 3D e corte a laser. A Arena da Campus Party, exclusiva para inscritos, reúne a maior quantidade de conteúdos durante todo o evento. São palestras simultâneas, workshops, painéis e desafios de robótica, programação, eletrônica, sensores e mecânica, oficinas de empreendedorismo e Internet das Coisas (IoT).

Realizada desde 2019, a Campus Party apresenta estudos científicos de inovação, tecnologia, comunicação e desenvolvimento pessoal, profissional e de projetos. “Nós fomos o único governo que conseguiu trazer a maior feira tecnológica do mundo para Goiás. A Campus Party traz o que há de mais moderno em tecnologias, que estão sendo apresentadas e desenvolvidas por jovens do Brasil todo e de Goiás”, afirma o governador Ronaldo Caiado.

Os ingressos para participar da Campus Party Goiás já estão à venda  estão no segundo lote. A entrada para os 5 dias de evento sai por R$ 230; a entrada com camping single: R$ 330 e a entrada com camping double sai por R$ 345.  O evento conta hoje com mais de 550 mil campuseiros cadastrados em todo mundo, e já produziu edições em países como Espanha, Holanda, México, Alemanha, Reino Unido, Canada, Argentina, Panamá, El Salvador, Costa Rica, Colômbia e Equador. 

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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