Governo de Goiás reúne mais de 300 técnicos para fortalecer atendimento em saúde nos munícipios

f34f9504-223d-460b-bf93-02c98147cadf

Com o objetivo de fortalecer a Atenção Primária em Saúde (APS), o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES) realiza, nesta terça, 15, e quarta-feira, 16, em Goiânia, o 1º Encontro Estadual de Coordenadores de Atenção Integral à Saúde: Coordenação do Cuidado e Ordenação da Rede Assistencial pela APS.

De gestão municipal, a Atenção Primária é a porta de entrada no Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, é onde a população, preferencialmente, recebe o primeiro atendimento. Os postos de saúde e Unidades Básicas de Saúde estão mais próximos do cidadão, nos bairros urbanos ou no meio rural, e esse serviço evita o inchaço nas urgências e emergências dos hospitais que atendem casos de alta complexidade.

A APS ainda se caracteriza por um conjunto de ações que envolvem a promoção, proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos e a manutenção da saúde, desenvolvendo uma atenção integral que repercute positivamente na saúde das pessoas. Por conta da pandemia de Covid-19, a rede de atenção primária no Estado sofreu um impacto significativo, com fechamento de postos de unidades básicas de saúde.

“Temos uma necessidade urgente de voltar a fortalecer a atenção primária dos municípios, já que muitos deles diminuíram suas coberturas assistenciais nesse período, para investir em outras áreas. Hoje, na urgência e emergência do Estado, muitos casos que chegam poderiam ser resolvidos na atenção primária. Uma visita domiciliar do agente comunitário de saúde poderia trabalhar melhor hipertensão e diabetes, por exemplo, para não chegar a um agravo e ter que ir para alta complexidade”, explica o secretário Sérgio Vencio.

São esperados para o evento mais de 300 participantes, entre coordenadores municipais e coordenadores regionais de atenção primária dos 246 municípios, técnicos em condições de intervir na organização de atividades em cada região. Participam ainda, o coordenador-geral de Saúde da Família e Comunidade, José Eudes Barroso Vieira, o secretário executivo e o consultor técnico do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass), Jurandi Frutuoso e Eugênio Vilaça Mendes.

A programação inclui mesas-redondas sobre APS no SUS, nas redes de atenção, coordenação do cuidado, financiamento e gestão, panorama da APS em Goiás, com atenção às condições crônicas, com abordagem para os avanços, desafios e perspectivas, e ainda estratégia de inovação nas redes de atenção, com representantes do Conass. “Todas as temáticas são voltadas para o fortalecimento e reorganização da APS, o que impactará positivamente na saúde da população”, explica a superintende superintendente de Atenção Primária à Saúde, Paula dos Santos Pereira.

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp