Governo de Goiás sela acordo com membros do Ministério Público

Governo de Goiás sela acordo com membros do Ministério Público

Governo de Goiás sela acordo com membros do Ministério Público

O Governo de Goiás e a Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa) assinaram, na última semana, acordo de cooperação para viabilizar a implementação da política de logística reversa no Estado. As assinaturas foram colhidas durante a abertura do seminário Recicla Goiás, promovido pelo governo no Centro de Convenções de Anápolis.

 

Durante o ato de assinatura, o Estado foi representado por Jorge Enoch, subsecretário de Biodiversidade, Conservação, Segurança Hídrica e Saneamento da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). “Esse acordo representa mais um passo importante na construção de políticas públicas para fomento da logística reversa, o grande tema do seminário de hoje”, afirma Jorge.

 

A Abrampa foi representada pelo promotor Juliano Barros, que assinou o termo de cooperação em nome da associação. Em sua fala, Barros apontou a necessidade de se avançar em políticas de descarte correto de resíduos sólidos, bem como a importância de tais iniciativas para o meio ambiente. “Ficamos muito satisfeitos de estarmos aqui hoje, em um momento tão importante, para construirmos tais políticas”, disse o promotor.

 

Com a assinatura, a Abrampa se comprometeu a disponibilizar um sistema de informática pra implementação adequada da logística reversa no estado. O acordo passou a vigorar com as devidas assinaturas e permanecerá válido até que o sistema da associação seja doado à Semad.

 

O Recicla Goiás é um evento organizado pela Secretaria de Estado da Retomada, em parceria com outras pastas estaduais e instituições da sociedade civil. A programação contou com uma série de palestras relacionadas ao tema logística reversa.

 

Também nesta quarta-feira, 10, durante o evento, o Governo de Goiás realizou o lançamento oficial do decreto que determina o implemento das políticas de logística reversa no estado. Cada empresa deverá viabilizar a reciclagem de 22% de todas as embalagens que produzir ao longo do ano.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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