Governo de Goiás seleciona estudantes para 133 vagas de estágio

Governo de Goiás seleciona estudantes para 133 vagas de estágio

O Governo de Goiás publicou, nesta segunda-feira, 13, edital para preenchimento de 133 vagas do programa de estagiários do Estado, em áreas como administração, comunicação, direito, contabilidade, entre outras. As inscrições serão realizadas no portal de seleção da Escola de Governo (https://www.escoladegoverno.go.gov.br/selecoes/concursos-e-selecoes.html), de 17 a 27 de fevereiro de 2023. Não haverá cobrança de taxa para participação no processo seletivo.

Para participar da seleção de estagiários os alunos devem estar regularmente matriculados e com comprovada frequência nos cursos de Ensino Superior, especificados no edital, reconhecidos pelos órgãos regulamentadores. Os aprovados vão atuar no âmbito da administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo estadual, de acordo com a necessidade dos órgãos. Serão selecionados ainda estudantes para o banco de credenciados do programa, que poderão ser chamados futuramente.

Os estagiários vão receber bolsa no valor de R$ 1 mil, mais vale-transporte no valor de R$ 100, além do seguro contra acidentes pessoais. A jornada de estágio será de quatro horas diárias. Para obter mais informações, os interessados devem acessar o Edital 001/2023 na íntegra, por meio do endereço eletrônico https://www.escoladegoverno.go.gov.br/selecoes/concursos-e-selecoes.html.

A seleção dos candidatos será realizada, por meio da Secretaria de Estado da Administração (Sead), em etapa única, de análise curricular, de caráter eliminatório e classificatório, conforme datas definidas no cronograma do edital. O período de estágio será de no mínimo seis meses e não excederá dois anos, consecutivos ou alternados.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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