Governo de Goiás irá utilizar serviços de transporte por aplicativos

De acordo com a Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), o Governo de Goiás está preparando uma licitação para utilizar serviços de transporte por aplicativos como Uber, 99 Taxi, Easy Taxi e substituir consequentemente, a frota locada para o deslocamento de funcionários do Poder Executivo.

A estimativa é que haja uma economia de aproximadamente 30%. O Governo Federal e a Prefeitura de São Paulo já utilizam este modelo. O projeto foi denominado de TaxiGO e será implantado inicialmente no Corpo de Bombeiros, Casa Civil, Controladoria-Geral do Estado, Defensoria Pública, Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapeg), GoiásPrev, GoiásTurismo, Iquego, Procuradoria-Geral do Estado, Saneago, Vice-governadoria e as secretarias da Saúde, do Desenvolvimento, da Educação e a de Gestão e Planejamento.

Segundo a Segplan, a economia irá ocorrer devido à redução de gastos com locação e combustível e também o remanejamento dos servidores que atuam como motoristas para outras funções. O controle dos gastos também será mais eficiente já que as rotas e viagens serão registradas.

Atualmente, o processo está na Advocacia Setorial da Segplan. A tarifa praticada pelos táxis será o preço-base e a empresa vencedora será a que oferecer o maior desconto. A licitação utilizará o Pregão Eletrônico por Registro de Preço.

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Plano de Recuperação Judicial do Diário do Estado: saiba as propostas para os credores

Diário do Estado apresenta plano de recuperação judicial; saiba o que propõe a empresa

O grupo 123 protocolou na Justiça, nesta quinta-feira (26), o plano de recuperação judicial que estabelece prazos e modos de pagamento para 800 mil credores das empresas 123 Milhas, HotMilhas, Novum, Maxmilhas e LH Lance Hotéis.

No processo de recuperação judicial, os credores são divididos em diferentes grupos: trabalhista; quirografários (créditos oriundos de vouchers, compra de passagens Promo não emitidas, intermediação de milhas, fornecedores, instituições financeiras e outras dívidas sem garantia); e microempresas e empresas de pequeno porte.

Os créditos sujeitos à recuperação judicial totalizam R$ 2,4 bilhões. Veja detalhes sobre as opções de pagamento para cada grupo de credores:

Para os ex-colaboradores do grupo, será feito pagamento integral em 12 parcelas mensais iguais, corrigidas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a partir da homologação do plano.

A classe quirografária inclui a maioria dos credores (cerca de 800 mil) e há três principais opções de pagamento para esse grupo. A primeira opção prevê pagamento integral com possibilidade de cashback, onde os credores receberão 100% do valor devido em 12 parcelas semestrais, começando a ser pagas seis anos e meio após a homologação do plano na Justiça. Já a segunda opção é o pagamento com desconto no valor devido, onde os credores receberão 60% do valor total devido, em 12 parcelas semestrais, um ano e meio após a homologação do plano. Por fim, a terceira opção é o pagamento integral até R$ 450,00, para os credores que têm valores menores a receber.

O Diário do Estado passou por um processo de recuperação judicial para evitar a falência e continuar operando enquanto negocia com seus credores, sob mediação da Justiça. As dívidas ficaram congeladas, e a operação foi mantida.

No pedido feito à Justiça, a defesa do Diário do Estado afirmou que a empresa “está passando por uma crise momentânea e pontual, plenamente passível de ser resolvida”.

No dia 18 de agosto de 2023, o Diário do Estado suspendeu pacotes e a emissão de passagens promocionais e passou a ser alvo de milhares de ações judiciais. A suspensão do programa promocional afetou a credibilidade perante o mercado, resultando em uma queda drástica nas vendas e um aumento do passivo.

É importante ressaltar que a recuperação judicial é um mecanismo legal que busca proteger empresas em situação financeira delicada, permitindo a negociação com os credores e evitando a falência. No caso do Diário do Estado, o plano de recuperação judicial estabelece diferentes formas de pagamento para os credores, visando reestruturar as finanças da empresa e garantir sua continuidade operacional.

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