Governo de Goiás tem vagas para monitores de robótica em Jataí e Luziânia

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Governo de Goiás tem vagas para monitores de robótica em Jataí e Luziânia

O programa Include, iniciativa do Governo de Goiás em parceria com o Instituto Campus Party, está com vagas abertas para contratação de monitores em Jataí, no Sudoeste do estado, e Luziânia, no entorno do Distrito Federal. O valor da bolsa é de R$ 732 e a carga horária a ser cumprida é de 20h por semana. Os interessados têm até o próximo dia 24 para se inscrever neste site.

Os candidatos precisam ser maiores de 16 anos, morar no município ou próximo à unidade do Include e ter aptidão nas áreas de tecnologia, engenharia, robótica e/ou mecatrônica. Não é necessário ter experiência, já que os selecionados receberão treinamento para atuar no projeto.

Os laboratórios Include têm como objetivo promover a inserção de jovens de 12 a 20 anos no mundo digital, com oferta de capacitação gratuita nas áreas de tecnologia e robótica. Os alunos aprendem metodologia e linguagem de software e hardware, conhecimentos necessários para que tenham mais oportunidades no mercado de trabalho.

Com investimentos de quase R$ 4,3 milhões, Goiás é o estado com o maior número de laboratórios Include no Brasil. São 26 unidades, distribuídas em 23 municípios. Cada Include oferece 75 vagas por semestre. Desde 2019, quando o programa foi implantado no Estado, mais de 1.800 jovens concluíram o curso.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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