Governo de Goiás vai contratar startups com projetos inovadores para setor público

Governo de Goiás vai contratar startups com projetos inovadores para setor público

Governo de Goiás vai contratar startups com projetos inovadores para setor público

O Governo de Goiás vai contratar startups, empresas de tecnologia ou negócios inovadores para apresentar soluções a desafios governamentais em três diferentes áreas do setor público. O edital do Programa GovTech, primeira iniciativa de inovação aberta do governo estadual, está disponível e as inscrições podem ser feitas pelo site hubgoias.org até o dia 29 de setembro.

O programa foi lançado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), via Hub Goiás, para que startups desenvolvam soluções para o setor público goiano. Neste primeiro edital foram mapeados 12 desafios, sendo dois da Secretaria de Administração (Sead), cinco da Saúde (SES) e cinco da Educação (Seduc).

As soluções buscadas devem, entre outras questões, dar mais rapidez aos processos administrativos, facilitar o acesso dos cidadãos aos serviços públicos e implantar melhorias no atendimento à população. Também deve resolver questões latentes do serviço público, como criação de ambientes mais seguros, além do combate às falsas informações em saúde (fake news) e à evasão nas escolas.

Todos os desafios estão detalhados no site hubgoias.org/govtech/. Os interessados podem tirar dúvidas pelo e-mail [email protected]. O resultado dos selecionados para a fase de desenvolvimento de protótipo será publicado no dia 20 de outubro e cada protótipo aprovado poderá receber até R$ 60 mil em investimento para a sua execução.

Conexão com o cidadão

“Acelerar a transformação digital, desburocratizar e melhorar o acesso e os serviços prestados pela administração pública por meio de soluções inovadoras e ágeis. Estes são os principais objetivos do Programa GovTech em Goiás. Os desafios têm como foco principal a conexão com o cidadão e o fomento ao ecossistema de inovação”, enfatiza o titular da Secti, José Frederico Lyra Netto.

Para o superintendente de Inovação Aberta do Porto Digital, organização que gere o Hub Goiás, Felipe Sabat, a iniciativa é um grande incentivo do Governo de Goiás para o ecossistema de inovação. “Esta é uma grande oportunidade de negócio. Pois, dependendo de o protótipo ser validado, você terá um cliente anjo para investir na execução. Além de ter perspectiva de contratação final com o governo de Goiás”, ressalta.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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