Governo de Goiás vai implementar melhorias em 44 rodoviárias do estado

Governo de Goiás vai implementar melhorias em 44 rodoviárias do estado

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria-Geral de Governo (SGG), da Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR) e da Goiás Parcerias, publicou, nesta quarta-feira, 04, no Diário Oficial do Estado, autorização para a realização de estudos de melhorias técnicas e operacionais em 44 terminais rodoviários estaduais, localizados em 43 municípios.

As propostas devem ser elaboradas pelo grupo Garin Infraestrutura e Moysés & Pires Sociedade de Advogados, selecionado em chamamento público aberto em julho deste ano. A empresa terá 90 dias para apresentar os estudos, com abordagens técnica, operacional, econômico-financeira, jurídico institucional e plano de negócio para a estruturação de parceria, visando avanços nos terminais.

De acordo com o diretor-presidente da Goiás Parcerias, Diego Soares, o objetivo do governo é levar mais conforto e comodidade ao cidadão. “É uma oportunidade para que os terminais, seus ambientes e equipamentos passem por adequações, fomentando negócios regionais e, principalmente, levando comodidade e prestação de serviço com qualidade para o cidadão que precisa se locomover dentro do estado”, explica.

O presidente da AGR, Wagner Oliveira Gomes, lembra que a pasta mapeou a situação dos terminais no ano passado. “A AGR realizou um levantamento importante a respeito das condições dos terminais rodoviários e da gestão que era feita em cada um deles, constatando a necessidade de melhorias substanciais das estruturas para a adequada prestação dos serviços aos usuários do transporte regular”, destaca.

O subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte da SGG, Miguel Angelo Pricinote, também salienta que as intervenções irão viabilizar o fomento do comércio onde as iniciativas serão implantadas. “Estamos empreendendo esforços para levar melhorias ao transporte intermunicipal, beneficiando mais de 40 municípios”, pontua. Após análise e aprovação dos estudos, o Estado deve contratar o serviço, por meio de licitação.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos