Governo decreta ponto facultativo nos dias 24 e 31 de dezembro

Governo decreta

Governo decreta ponto facultativo nos dias 24 e 31 de dezembro

O governador Ronaldo Caiado determinou ponto facultativo nos dias 24 de dezembro, que antecede o Natal, e 31, véspera de Réveillon. O decreto nº 10.001 foi publicado nesta quarta-feira (15), no Diário Oficial do Estado (DOE). Com a medida, as repartições públicas estaduais não funcionarão entre 24 e 26 de dezembro, voltando a abrir normalmente de 27 a 30 de dezembro. Após a data, o expediente retorna no dia 3 de janeiro de 2022.

O ponto facultativo não se aplica aos órgãos que, por natureza ou razão de interesse público, desenvolvam atividades indispensáveis como, por exemplo, unidades de saúde, de policiamento civil e militar, de bombeiro, arrecadação, fiscalização e Serviço Integrado de Atendimento ao Cidadão Vapt-Vupt.

Salário adiantado 

Também foi determinado pelo governador Ronaldo Caiado à Secretaria de Estado da Economia, a antecipação do pagamento da folha salarial de dezembro. Desta vez, a liberação será no dia 23, antes do Natal.

Os vencimentos são pagos a cerca de 160 mil servidores da ativa, aposentados e pensionistas, e o valor da folha bruta, que será fechada na próxima semana, deve ser superior a R$ 1,5 bilhão, quantia atingida em novembro quando entrou em vigor o aumento para servidores da Educação.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos