Governo destina moedas de espelhos d’água para o Tesouro Nacional em ação transparente e organizada

Governo manda recolher moedas de espelhos d’água para o caixa da União

No caso das moedas fora de circulação ou de valor histórico, cultural ou artístico, os itens serão levados ao Museu de Valores do Banco Central. As moedas estrangeiras serão convertidas e destinadas ao Tesouro Nacional. O governo federal publicou uma portaria nesta quinta-feira (19/12) com novas regras para a destinação das moedas lançadas em espelhos d’água de residências oficiais da Presidência da República. O documento determina que o montante será recolhido e destinado ao Tesouro Nacional.

Tradicionalmente, turistas e visitantes que vão ao Palácio da Alvorada e ao Palácio do Planalto costumam depositar moedas nos espelhos d’água que cercam os prédios oficiais. Segundo a portaria, a coleta deve ser realizada com uma periodicidade de até seis meses. Depois, o montante será depositado no caixa da União por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU).

Além disso, a portaria determina que as informações sobre o valor arrecadado devem ser disponibilizadas no site da Casa Civil e no portal de dados abertos da Presidência. A transparência sobre a destinação e utilização das moedas recolhidas nos espelhos d’água visa garantir a prestação de contas à sociedade e evitar possíveis questionamentos sobre o destino do montante.

Dessa forma, as moedas depositadas nos espaços aquáticos das residências oficiais da Presidência da República terão uma destinação definida e transparente. O Museu de Valores do Banco Central servirá como local para receber as moedas de valor histórico, cultural ou artístico, garantindo a preservação e valorização desses itens. Já as moedas estrangeiras serão convertidas em recursos para o Tesouro Nacional, contribuindo para o financiamento de projetos e ações do governo.

Portanto, a partir das novas regras estabelecidas pelo governo, a destinação das moedas lançadas nos espelhos d’água das residências oficiais será mais organizada e transparente. Os turistas e visitantes que costumam participar desse costume já podem ficar cientes do destino dessas contribuições e acompanhar a utilização dos recursos arrecadados. Essa medida visa garantir uma gestão eficiente e responsável dos recursos públicos, promovendo a transparência e o controle social sobre o uso das moedas recolhidas nos espelhos d’água dos edifícios oficiais.

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Relator sugere adiar votação do Orçamento para 2025 no Congresso

Relator sugere que votação do Orçamento no Congresso fique para 2025

LOA ainda precisa ser apreciada na Comissão Mista de Orçamento (CMO) e no plenário do Congresso Nacional

O senador Angelo Coronel (PSD-BA), relator da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, sugeriu que a votação do Orçamento fique apenas para depois do recesso parlamentar, previsto para começar na segunda-feira (23/12). A medida acontece em virtude da necessidade da matéria ser apreciada na Comissão Mista de Orçamento (CMO) e no Congresso Nacional.

Angelo Coronel ressaltou que o pacote de revisão dos gastos públicos, que ainda está em análise no Congresso Nacional, precisa ser analisada para que o relatório final contenha algumas alterações, como no quesito do salário mínimo.

O Projeto de Lei (PL) nº 4614/24 prevê mudança no reajuste real do salário mínimo e revisão das regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

“As alterações no salário-mínimo, por exemplo, afetam significativamente despesas previdenciárias, benefícios sociais e metas fiscais, exigindo cálculos e projeções mais precisos”, indicou o relator do Orçamento.

Angelo Coronel ainda mencionou que a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 precisa de pendências para sanção e análise dos vetos, o que pode alterar o Orçamento para o próximo ano.

“O objetivo não é retardar o processo, mas assegurar um documento que de fato retrate as prioridades nacionais, o equilíbrio das contas públicas e o compromisso com as metas de médio e longo prazos. Portanto, apreciar a peça mais importante do parlamento merece cuidado e tempo e por isso o nosso relatório ficará para apreciação na CMO e CN após o recesso parlamentar”, completou o relator do Orçamento.

RELATÓRIO PRELIMINAR

O relatório preliminar de Angelo Coronel estima receitas e despesas de 2025 em R$ 5,866 trilhões, dos quais R$ 1,655 trilhão será destinado para o refinanciamento da dívida pública.

Mais cedo, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu a votação do Orçamento ainda neste ano e indicou que teria conversado com o senador Angelo Coronel.

“Eu vim falando agora com o relator do Orçamento e dando a minha impressão, como já fui presidente daquela comissão. Da importância de aprovar o Orçamento dentro do ano fiscal, para que o outro ano comece cheio com todo mundo sabendo como é que vai ser e vão ser as programações ministeriais dos gastos, dos investimentos, das receitas e das despesas”, defendeu Lira.

A Câmara dos Deputados concluiu a votação do pacote de revisão de gastos, mas o Senado ainda precisa apreciar o PL.

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