O governo do Distrito Federal nega ter privilegiado DE e afirma que pediu exames porque o quadro clínico é público. De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seape), a avaliação médica é obrigatória para todos os internos, porém costuma ocorrer quando os custodiados entram no sistema prisional. A pasta informou que, na maioria das situações, só tem conhecimento do estado de saúde dos custodiados após o ingresso no sistema prisional, mas, no caso do ex-presidente Bolsonaro, as informações sobre seu quadro clínico são públicas e constam formalmente do processo judicial.
A Seape destacou que, quando há prévio entendimento de comorbidade ou quadro clínico debilitado, medidas imediatas são adotadas para garantir a avaliação médica e as condições adequadas de custódia, como dieta especial. O ofício referente aos exames solicitados a DE foi enviado à Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do Distrito Federal, que solicitou que o mesmo protocolo fosse adotado para todos os detentos da capital.
Embora a definição do local para cumprimento da pena de Bolsonaro seja feita após a fase de análise de recursos, uma possibilidade é que seja encaminhado à Papuda, presídio de segurança máxima no DF. O ex-presidente foi condenado a 27 anos e 3 meses e a pena deve ser cumprida inicialmente em regime fechado, já que ultrapassa oito anos. Além disso, desde agosto, Bolsonaro está em prisão domiciliar preventiva devido a outra investigação conduzida pelo STF.
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