Governo do Rio de Janeiro prevê investir quase R$ 27 milhões em um sistema antidrones, visando combater o crime organizado no estado. Os sistemas de neutralização de aeronaves não tripuladas, conhecidos como C-UAS (Counter-Unmanned Aircraft Systems), serão utilizados pelas polícias civil e militar, além da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). A iniciativa tem como objetivo conter a utilização de drones para vigilância ilegal, transporte de drogas, armas e celulares para dentro de presídios, ameaças a autoridades, e até mesmo o lançamento de explosivos e granadas.
O pregão eletrônico aberto pelo governo do Estado do Rio é para a aquisição de 80 sistemas antidrone, com um investimento estimado em quase R$ 27 milhões. A medida é considerada essencial para proteger as autoridades, servidores e o patrimônio público, além de reforçar a segurança pública, conforme destacou o secretário do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Edu Guimarães.
A utilização de drones por facções criminosas em disputas e dentro de presídios tem sido uma preocupação crescente no Rio de Janeiro. Os criminosos se aproveitam desses equipamentos para espionar rivais e a polícia, demonstrando a necessidade de investimento em tecnologias como os sistemas antidrone.
Entre as principais funções do sistema antidrone estão a prevenção de acesso a itens proibidos, como armas, drogas e celulares em unidades prisionais, a proteção de autoridades e da população durante operações e eventos de grande concentração, e a minimização de riscos relacionados a colisões, interrupções e danos a propriedades causados por drones não autorizados.
O uso indevido de drones representa uma ameaça real à segurança pública e à integridade de diversos setores da sociedade, o que justifica o investimento significativo por parte do governo do Rio de Janeiro nesse sistema antidrones. A tecnologia é uma aliada importante no combate ao crime organizado e na proteção das instituições e cidadãos do estado.