Governo do RJ e Supervia assinam acordo para transição de serviços de trens para novo operador: tudo sobre o acordo homologado.

Governo do RJ e Supervia assinam acordo de transição do serviço de trens para
novo operador

O documento lista os compromissos assumidos pelo poder estadual e pela
concessionária que serão homologados pela Justiça.

1 de 1 Governador Cláudio Castro e Supervia assinam acordo de transição do
serviço de trens para novo operador — Foto: Cristina Boeckel / de

Governador Cláudio Castro e Supervia assinam acordo de transição do serviço de
trens para novo operador — Foto: Cristina Boeckel / de

O governador Cláudio Castro assinou acordo com a Supervia, no fim da manhã desta terça-feira (26), que permite a transição do serviço de trens
urbanos na capital e Região Metropolitana para um novo operador.

O documento lista os compromissos assumidos pelo Governo do Estado e pela
concessionária que serão homologados pela Justiça.

A assinatura conta com a presença do governador Cláudio Castro, o
procurador-geral Renan Saad, e o secretário de Transporte e Mobilidade Urbana,
Washington Reis.

A malha ferroviária urbana do Rio de Janeiro tem 270 quilômetros, cinco ramais, três extensões e 104 estações. Ao todo, os trens do
estado transportam cerca de 300 mil pessoas por dia útil.

DIFICULDADE FINANCEIRA

A Supervia manifestou diversas vezes o interesse em devolver a concessão dos
trens do Rio de Janeiro, alegando dificuldades financeiras.

Pensando na sucessão, o poder estadual contratou a Companhia Paulista de Trens
(CPTM) para avaliar o sistema ferroviário no começo de novembro.

A concessionária será responsável por elaborar estudos técnicos e realizar a
mensuração de custos da operação, manutenção e estabilização. As informações
serão usadas no futuro edital de licitação da empresa que deverá substituir a
Supervia.

A consultoria foi contratada ao custo de mais de R$ 2,4 milhões.

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Polícia investiga contratos de venda e locação de imóveis de socialite em escândalo de cárcere privado

Polícia investiga contratos de venda e locação de imóveis de socialite que acusa ex-motorista de cárcere privado

Família questiona a venda de mansão em São Conrado e aluguel de um estacionamento no Centro. Nos dois casos, Regina alega não ter recebido o dinheiro.

A socialite Regina Lemos Gonçalves e o ex-motorista José Marcos Chaves
Ribeiro. — Foto: Reprodução/TV Globo

A investigação da 12ª DP (Copacabana) sobre os danos ao patrimônio da socialite Regina Lemos Gonçalves vai apurar as negociações de pelo menos dois imóveis em nome dela.

Há a suspeita de venda abaixo do preço de mercado de uma casa em São Conrado e possíveis irregularidades na locação de um espaço hoje utilizado como um estacionamento no Centro do Rio. Nos dois casos, Regina alega não ter recebido o dinheiro.

José Marcos Chaves Ribeiro, ex-motorista de Regina, que está foragido acusado de tê-la mantido em cárcere privado, é suspeito de ter atuado nos dois negócios, além de deixar zeradas as contas da socialite, segundo a polícia.

Disque Denúncia divulgou cartaz pedindo informações sobre o paradeiro de José Marcos Chaves Ribeiro. — Foto: Divulgação/ Disque Denúncia

A própria Regina ainda será ouvida no inquérito que investiga se uma organização criminosa participou da dilapidação do patrimônio dela, com participação de José Marcos e outros investigados, incluindo ex-advogados da socialite.

Em janeiro, Regina fugiu de um apartamento no luxuoso Edifício Chopin, vizinho do Copacabana Palace, e denunciou que o ex-motorista a mantinha em cárcere privado, controlando tudo dela, inclusive o dinheiro. O caso foi denunciado pelo Fantástico em abril.

O Ministério Público denunciou José Marcos por tentativa de feminicídio, crime contra a liberdade pessoal e contra o patrimônio. A Justiça aceitou a denúncia e determinou que, além de José Marcos, outras oito pessoas mantenham distância de no mínimo 500 metros de Dona Regina e seus familiares, incluindo três ex-advogados dela.

CASA COM VENDA SOB SUSPEITA

A venda de uma casa na Rua Capuri, em São Conrado, é uma das negociações sob investigação. De acordo com advogados da família, a mansão foi vendida por um preço quase cinco vezes abaixo do valor de mercado.

**Estacionamento**

Estacionamento fica em imóvel reclamado por Regina, que alega não ter recebido valores de aluguel — Foto: Henrique Coelho/g1

A locação de um estacionamento que pertence à empresa Rotsen Imobiliária, que foi herdada por Regina após a morte do marido Nestor Gonçalves, se tornou um processo que corre atualmente na 3ª Vara Cível da Capital. O processo pede o despejo dos locatários por falta de pagamento.

O g1 foi até o local, que não aceita pagamento em cartão e funciona como estacionamento e lava-jato. O valor pago é de R$ 300 para deixar o carro 24 horas no local, e R$ 20 para pagar o período de 12 horas.

No entanto, a partir de 2018, o pagamento deixou de ser feito pelos locatários, como consta no processo ao qual o g1 teve acesso. A dívida é calculada em R$ 1,9 milhão.

**Justiça designa curador para Regina, que protesta**

Em decisão da última quinta-feira (5), a 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso da Comarca da Capital determinou que o escritório de direito Matuch de Carvalho seja responsável pela curadoria do patrimônio de Regina.

Segundo a Justiça, ela está interditada (impedida de tomar as próprias decisões), e caberá ao curador dativo (escolhido pela Justiça) providenciar uma avaliação médica, atender à idosa e cuidar de sua situação patrimonial e bancária.

O g1 entrou em contato com o advogado Thiago Miceli Duarte, que não respondeu.

Procurada, Regina disse que recusou a visita do curador designado pela Justiça: “Não quero receber ninguém, meu patrimônio será administrado por mim e por advogados que eu escolha, da minha confiança.”

Ao chegar ao edifício Chopin, no dia 29 de novembro, Julio Matuch e sua equipe não tiveram entrada permitida no apartamento da socialite.

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