Governo do RJ recorre da decisão de Fachin sobre investigação de operações policiais na pandemia

O Governo do Rio de Janeiro recorreu, nesta segunda-feira (16), da decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou investigações sobre operações policiais durante a pandemia.

No ano passado, o ministro decidiu que, devido à pandemia, as operações policiais nas comunidades do Rio só deveriam ocorrer em circunstâncias excepcionais. Por isso, agora, solicitou ao Ministério Público que conduzisse uma investigação para apurar se a determinação foi cumprida.

Seguno o UOL, o governo do RJ argumentou que a ordem de Fachin para investigar o eventual não cumprimento da excepcionalidade nas operacionais “encontra-se na fronteira da parcialidade”.

Entre as operações a serem explicadas está a que deixou 25 pessoas mortas na comunidade do Jacarezinho, em maio. O Estado do Rio de Janeiro também afirma que se for demonstrado que há excesso de atividade nas comunidades, não é o grito de socorro de alguns setores da sociedade que irá ajudar no julgamento e punição dos responsáveis.

Ao STF, o Ministério Público afirmou que, depois das operações policiais realizadas na comunidade do Jacarezinho, foram realizadas fiscalizações, recolhimento de depoimentos e de documentos por parte do Ministério Público, para determinar se houve descumprimento de ordem judicial emitida pelo Supremo.

O governo do RJ afirmou que é necessário aguardar o desfecho da decisão do recurso para discutir se há ou não motivo para o Ministério Público Federal determinar a avaliação de eventual infração na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

 

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Hackers atacam site do governo argentino e divulgam ofensas a Javier Milei

O site oficial do governo da Argentina foi alvo de um ataque cibernético na noite desta quarta-feira, 25. Durante a invasão, os hackers publicaram ofensas direcionadas ao presidente Javier Milei, além de conteúdos antissemitas.

De acordo com o jornal La Nación, o portal “Mi Argentina” ficou fora do ar por mais de uma hora, impossibilitando o acesso aos serviços disponíveis. A Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do país informou que o ataque ocorreu por volta das 21h30.

Entre as ações dos invasores, foram divulgadas músicas com insultos ao presidente, alterações em cabeçalhos e rodapés do site e uma série de stories na conta oficial do governo argentino no Instagram.

Em nota publicada na rede social X, a Secretaria de Inovação afirmou que o episódio reflete a precariedade dos sistemas herdados de administrações anteriores. O órgão também criticou a oposição por não apoiar investimentos em cibersegurança, previstos no decreto de necessidades e urgência proposto por Milei.

A Secretaria declarou ainda que o problema foi resolvido e os sistemas foram restabelecidos.

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