Governo do RS descarta investigação de intoxicação por metanol em Santa Maria: Casos chegam a 225 no Brasil, com 15 mortes

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O governo do Rio Grande do Sul, em meio a suspeitas de intoxicação por metanol, descartou uma das investigações relacionadas a esse caso em Santa Maria, região central do estado. No entanto, o Ministério da Saúde continua a apurar os detalhes dessa ocorrência, e a situação atual deve ser atualizada em breve, segundo fontes do governo estadual. Enquanto isso, o número de notificações de intoxicação por metanol após o consumo de bebidas alcoólicas subiu para 225 em todo o Brasil, com 16 casos confirmados e 209 em investigação, resultando em 15 mortes, com 13 delas ainda sob análise.

O metanol é uma substância altamente perigosa, utilizado industrialmente em solventes e produtos químicos, que se torna letal quando ingerido. O fígado é o principal órgão afetado, convertendo o metanol em substâncias tóxicas que podem prejudicar a medula, o cérebro, o nervo óptico e levar à cegueira, coma e morte, além de complicações pulmonares e renais. Em Porto Alegre, outra cidade do RS, um homem de 38 anos afirmou ter consumido uma bebida alcoólica, iniciando uma nova investigação sobre possível intoxicação por metanol.

Para monitorar atentamente possíveis casos de bebidas alcoólicas contaminadas com metanol, o governo do Rio Grande do Sul criou um comitê intersecretarial, em ação determinada pelo governador Eduardo Leite. O grupo envolve as secretarias de Saúde, Segurança Pública e Agricultura, com a participação de órgãos como Samu, Cevs, Polícia Civil, Brigada Militar e IGP. As amostras de sangue coletadas nas investigações estão sendo analisadas para fornecer mais detalhes sobre os casos suspeitos.

A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul e a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre notificaram um caso suspeito de intoxicação por metanol na capital do estado. O Cevs recebeu duas notificações relacionadas ao tema, mas uma foi descartada após avaliação preliminar. O caso em apuração envolve um homem de 38 anos que teria consumido uma bebida de procedência paulista. Com todas essas ocorrências em investigação, a população do Rio Grande do Sul permanece em alerta sobre os perigos do metanol e suas consequências severas para a saúde.

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