Governo entrega 53 apartamentos do Crédito Parceria em Cidade Ocidental

A Agência Goiana de Habitação (Agehab) e a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra) entregam, nesta sexta-feira, 04, 53 unidades habitacionais construídas por meio do Programa Crédito Parceria em Cidade Ocidental. A solenidade será às 8h30, no Residencial Trust Enjoy.

O presidente da Agehab, Alexandre Baldy, explica que a modalidade Crédito Parceria do programa Pra Ter Onde Morar foi criada para atender beneficiários com renda até três salários mínimos. De acordo com Baldy, os interessados devem entrar em contato com as construtoras parceiras.

“Quem atende aos requisitos recebe o subsídio no valor de R$ 45,8 mil para ser utilizado na entrada ou para reduzir os valores das parcelas do imóvel”, explica. O investimento no Residencial foi de pouco mais de R$ 10 milhões.

Segundo ele, esta modalidade beneficia principalmente municípios do Entorno do Distrito Federal. O presidente lembra também que, na segunda-feira (30/09), foram entregues 120 apartamentos dos residenciais Bruno Patrocínio II e III, em Valparaíso de Goiás, e 78 em Luziânia, nos Residenciais Recanto Roriz II e III.

Crédito Parceria

Jaqueline Araújo, de 28 anos, recebeu seu apartamento em Valparaíso.

“Vim receber meu apartamento lindo e maravilhoso. Estava muito ansiosa. Eu pagava R$ 1,2 mil de aluguel e minha parcela do financiamento ficou R$ 600. A metade do valor por um apartamento todo meu, que vou poder montar do jeito que eu quiser. Tenho planos de pagar o mais rápido possível. Sem ajuda do subsídio do Governo de Goiás, isso jamais seria possível”, revelou Jaqueline, no dia de buscar as chaves.

O secretário estadual da Infraestrutura, Pedro Sales, explica que nessa linha de financiamento, o benefício do Governo de Goiás é concedido na forma de crédito outorgado de ICMS.

“A injeção desse subsídio faz a roda girar aumentando o emprego, gerando renda e incrementando a política habitacional em regiões populosas e carentes de Goiás, como o Entorno do DF”, conclui Sales.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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