Última atualização 24/12/2022 | 11:59
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds), entregou cestas básicas para as famílias dos 153 jovens das seis unidades do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case). Este é o segundo ano que os suprimentos são fornecidos aos familiares, que se encontram em situação de vulnerabilidade. As entregas foram feitas principalmente durante as confraternizações de final de ano realizadas nas unidades, que estão presentes em Goiânia, Anápolis, Luziânia, Formosa, Itumbiara e Porangatu.
Para Maria Aparecida Cardoso da Silva, mãe do adolescente J.V.S, do Case de Anápolis, ser contemplada com os alimentos em um momento de dificuldades como o que está passando trouxe-lhe um grande alívio.
“É também um gesto de carinho do pessoal daqui onde meu filho está”, completou. Já Thaynara Soares de Araújo, grávida de quatro meses e acompanhada da filha de quase dois anos, que participou da confraternização em Anápolis junto com o pai da criança, D.P.L, destacou que a cesta é uma ajuda extra para ela, que está vivendo na casa dos pais.
O atendimento aos membros das famílias dos socioeducandos é parte de uma política social sistêmica desenvolvida pelo estado. Segundo a superintendente do Sistema Socioeducativo, Kérima Sobrinho, as equipes técnicas realizam o acompanhamento dos núcleos familiares dos jovens, mapeiam contextos de vulnerabilidade e tomam medidas práticas para a sua transposição, como inscrição no Cadastro Único (CadÚnico), inclusão em programas sociais, qualificação profissional e encaminhamento para vagas de emprego. É o caso da mãe de um jovem do Case de Anápolis, que trabalha em uma confecção dentro da unidade, depois de realizar um curso junto com o filho, promovido pela empresa contratante.
De acordo com o secretário Wellington Matos, essa política de interação com as famílias é fundamental no processo de reeducação dos jovens. “Ao receberem apoio, elas têm a oportunidade de se reestruturarem, obtendo mais autonomia e melhores condições de vida. Isso reflete diretamente na recuperação dos socioeducandos e, quando eles deixam o Socioeducativo, encontram um ambiente familiar mais estruturado para seguir com a vida de uma forma saudável e trilhar caminhos mais promissores”, afirma Matos.