Governo entrega cestas básicas para famílias de jovens reeducandos

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds), entregou cestas básicas para as famílias dos 153 jovens das seis unidades do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case). Este é o segundo ano que os suprimentos são fornecidos aos familiares, que se encontram em situação de vulnerabilidade. As entregas foram feitas principalmente durante as confraternizações de final de ano realizadas nas unidades, que estão presentes em Goiânia, Anápolis, Luziânia, Formosa, Itumbiara e Porangatu.

Para Maria Aparecida Cardoso da Silva, mãe do adolescente J.V.S, do Case de Anápolis, ser contemplada com os alimentos em um momento de dificuldades como o que está passando trouxe-lhe um grande alívio.

“É também um gesto de carinho do pessoal daqui onde meu filho está”, completou. Já Thaynara Soares de Araújo, grávida de quatro meses e acompanhada da filha de quase dois anos, que participou da confraternização em Anápolis junto com o pai da criança, D.P.L, destacou que a cesta é uma ajuda extra para ela, que está vivendo na casa dos pais.

O atendimento aos membros das famílias dos socioeducandos é parte de uma política social sistêmica desenvolvida pelo estado. Segundo a superintendente do Sistema Socioeducativo, Kérima Sobrinho, as equipes técnicas realizam o acompanhamento dos núcleos familiares dos jovens, mapeiam contextos de vulnerabilidade e tomam medidas práticas para a sua transposição, como inscrição no Cadastro Único (CadÚnico), inclusão em programas sociais, qualificação profissional e encaminhamento para vagas de emprego. É o caso da mãe de um jovem do Case de Anápolis, que trabalha em uma confecção dentro da unidade, depois de realizar um curso junto com o filho, promovido pela empresa contratante.

De acordo com o secretário Wellington Matos, essa política de interação com as famílias é fundamental no processo de reeducação dos jovens. “Ao receberem apoio, elas têm a oportunidade de se reestruturarem, obtendo mais autonomia e melhores condições de vida. Isso reflete diretamente na recuperação dos socioeducandos e, quando eles deixam o Socioeducativo, encontram um ambiente familiar mais estruturado para seguir com a vida de uma forma saudável e trilhar caminhos mais promissores”, afirma Matos.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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