Diante do cenário desfavorável, o governo optou por recuar da proposta de regular o conteúdo das big techs, priorizando a regulação econômica. Inicialmente planejada a submissão dos dois projetos juntos, a decisão foi mudada devido à pouca resistência dos parlamentares e das próprias empresas de tecnologia em relação à regulação econômica. Por outro lado, a regulamentação do conteúdo enfrenta mais obstáculos. O foco do projeto está nas gigantes do Vale do Silício, como Amazon, Apple, Google, Meta e Microsoft, excluindo empresas menores. O governo argumenta que práticas anticoncorrenciais prejudicam a competitividade e aumentam custos para os consumidores. Elaborado pelo Ministério da Fazenda desde o ano passado, o projeto concede mais poderes ao Cade para evitar a formação de oligopólios nos mercados das big techs.