Governo estadual aprova R$ 236 milhões para projetos empresariais e rurais

Setores empresarial e rural de Goiás tiveram aprovados nesta quarta-feira, dia 07, recursos de R$ 236,7 milhões oriundos do Fundo Constitucional Centro-Oeste (FCO) que possibilitarão a geração de 577 empregos diretos em diversos municípios goianos. As deliberações ocorreram na 302ª Reunião Ordinária do Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE/FCO), presidida pelo superintendente executivo da Secretaria Estadual de Desenvolvimento (SED) e presidente do Conselho, Luiz Maronezi, e secretariado por Danilo Ferreira Gomes, Secretário Executivo do Conselho do CDE/FCO.

Ao todo, foram avaliadas 21 cartas-consulta aprovadas pelo Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE), sendo 13 do setor rural e oito do setor empresarial.

Destaque, entre os projetos aprovados, para o da empresa Agroindústria de Alimentos Avisui Ltda que prevê a ampliação da indústria já existente no município de Morrinhos, com a construção de nova planta para abate de aves, com perspectiva de geração de 450 empregos diretos.

A reunião contou com as presenças dos membros do CDE, composto por secretários de Estado, presidentes de Federações e Confederações de indústria e comércio, além de superintendentes e técnicos.

Fonte: Goiás Agora

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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