Governo estuda nova taxa sobre serviços de streaming

Não basta a aprovação da cobrança de ISS sobre serviços de streaming, agora o governo Michel Temer estuda uma nova taxação sobre Netflix, Spotify e outros. Segundo o Uol, existem duas opções.

A primeira delas é o Condecine, ou Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional, usada para fomentar o cinema brasileiro. E é uma taxa pesada: a Ancine cobra R$ 7.291 por cada produto estrangeiro com duração superior a 50 minutos. Já cada episódio de cada seriado sairia a R$ 1.822. A outra opção seria criar um novo imposto do zero especificamente para streaming. Segundo o site, ela seria mais razoável: uma cobrança de 3% a 8% sobre os lucros anuais das empresas de streaming no Brasil.

Ainda não há previsão do que vai virar, mas de toda forma o consumidor irá sentir no bolso: com a nova taxa, o valor acabará sendo repassado para a mensalidade dos assinantes.

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Minha Casa Minha Vida beneficia cidades com até 50 mil pessoas

O governo divulgou hoje, 22, as propostas selecionadas para a construção de moradias em áreas urbanas pelo Minha Casa Minha Vida (MCMV), em cidades de até 50 mil habitantes. A lista com as propostas selecionadas foi publicada pelo Ministério das Cidades, no Diário Oficial da União.

Trata-se da primeira seleção do MCMV com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social com este perfil (FNHIS sub-50). Serão 37.295 unidades habitacionais, em 1.164 cidades, de 26 estados.

A expectativa é que cerca de 150 mil pessoas sejam beneficiadas com “moradia digna para famílias de baixa renda, residentes nos pequenos municípios brasileiros”, informou o ministério. O investimento, segundo a pasta, será de R$ 4,85 bilhões.

“O foco são municípios com população inferior ou igual a 50 mil habitantes. As moradias atendem famílias com renda bruta mensal na Faixa Urbano 1 do MCMV, correspondente a até R$ 2.850, admitindo-se o atendimento de renda enquadrada na Faixa Urbano 2 (até R$ 4.700)”, detalhou o ministério.

Entre os critérios adotados para a seleção dos projetos está o de priorizar propostas que melhor atendam à demanda habitacional e observem “requisitos técnicos de desenvolvimento urbano, econômico, social e cultural, sustentabilidade, redução de vulnerabilidades e prevenção de riscos de desastres e à elevação dos padrões de habitabilidade, de segurança socioambiental e de qualidade de vida da população que será beneficiada”.

Com a divulgação das propostas selecionadas, estados e municípios terão de incluir, até 10 de dezembro, a proposta selecionada na plataforma Transferegov, programa nº 5600020240048, de forma a viabilizar a contratação pela Caixa Econômica Federal até o final do ano.

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