O governo federal anunciou nesta segunda-feira (5) a prorrogação do Auxílio Emergencial 2021 por mais três meses. O auxílio é destinado a famílias de baixa renda afetadas pela pandemia de Covid-19.
A concessão do auxílio nesse período complementar deve cumprir os requisitos estabelecidos pela MP 1.039/2021, que institui o auxílio deste ano. “Além disso, o benefício será operacionalizado e pago pelos meios e mecanismos já utilizados no pagamento do Auxílio durante o ano corrente”, dizem os ministérios da Cidadania e da Economia, em nota conjunta à imprensa.
A nova fase do auxílio emergencial começou a ser paga em abril deste ano e tem quatro parcelas, que se encerrarão neste mês. As três novas parcelas, portanto, devem ser pagas de agosto a outubro.
Após essa fase, o governo pretende lançar o novo Bolsa Família, com novo nome e valor que Bolsonaro estipulou em “cerca de R$ 300”. Hoje, mulheres chefes de família monoparental têm direito a R$ 375, e indivíduos que moram sozinhos (ou seja, família unipessoal) recebem apenas R$ 150 mensais. Outros beneficiários recebem R$ 250.
O auxílio também deverá seguir sendo pago a uma pessoa por família. Anteriormente, dois membros de um mesmo grupo familiar podiam se beneficiar, segundo legislação publicada pelo governo em abril.