Governo Federal renova Certificado de Regularidade Previdenciária com Goiás

O Governo Federal, renovou o Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP) do Estado de Goiás. O resultado da análise saiu nesta quarta-feira (2), após a comprovação da conformidade dos 30 critérios que atestam a regularidade do regime adotado pela gestão previdenciária estadual, junto ao Sistema de Informações dos Regimes Públicos de Previdência Social (Cadprev). A aprovação publicada tem validade de 180 dias e assegura as transferências da União ao Estado.

O CRP é um documento fornecido pela Secretaria de Previdência do MTP que atesta o cumprimento dos critérios e exigências estabelecidos pela Lei Federal nº 9.717, de 27 de novembro de 1998. Ele tem finalidade de garantir que o federativo cumpra todos os requisitos legais para a boa gestão, de forma a assegurar o pagamento dos benefícios previdenciários aos seus segurados, a realização de transferência voluntárias de recursos pela união, a celebração de acordos, contratos, convênios, empréstimos e financiamentos da administração direta e indireta da união.

De acordo com o presidente da Goiás Previdência (Goiasprev), Gilvan Cândido da Silva, o CPR é um dos principais documentos do órgão regulador, considerando que a sua emissão é realizada em nome do Ente Federativo e válido para todos os órgãos e entidades do Estado, além de ser o passaporte para o pagamento dos valores referentes à compensação previdenciária devido ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

“Nossa missão é atender todas as normas de gestão, conforme as leis e de acordo com o propósito do governador Ronaldo Caiado em oferecer um trabalho transparente e com foco no cidadão”, afirma Gilvan, que também ressaltou que, desde 2019, a regularidade previdenciária do Estado foi aprovada pela 7ª vez.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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