Governo Lula detecta nova ameaça golpista e pede reforço ao STF

Bolsonaristas presos após atos terroristas são vacinados contra Covid-19

Nesta quarta-feira, 11, o governo Lula detectou uma nova ameaça golpista em grupos de aplicativos de mensagens. Representantes do presidente da República denunciaram a “Mega Manifestação Nacional pela Retomada do Poder”e solicitaram reforço ao Supremo Tribunal Federal (STF). A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu medidas imediatas ao ministro Alexandre de Moraes.

Nova ameaça golpista em Brasília

No último domingo, 8, manifestantes participaram de atos antidemocráticos e terroristas em Brasília, culminando na prisão de mais de mil pessoas. O governo Lula declarou que não toleraria esse tipo de manifestação golpista, aplicando a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal e reestruturando a fiscalização contra esse tipo de protesto.

Com isso, pessoas do governo Lula detectaram uma nova ameaça golpista de bolsonaristas, marcada para as 18h desta quarta-feira. O advogado-geral da União, Jorge Messias, solicitou providências ao STF em diferentes estados, devido à “iminência de entrar com grave situação novamente”.

Neste momento, a Polícia do Exército, o Regimento de Cavalaria e batalhões da Guarda Presidencial estão reforçando a segurança no Palácio do Planalto. Policiais detiveram centenas de manifestantes que estiveram envolvidos nos atos, e o caso segue gerando repercussões. Uma delas, em Goiás, culminou na exoneração do assessor do deputado estadual Coronel Adailton (PRTB).

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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