Governo Lula tem 90% de reprovação no mercado financeiro

Governo Lula: 90% de Reprovação no Mercado Financeiro

A avaliação negativa do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entre os agentes do mercado financeiro alcançou 90%, segundo pesquisa da consultoria Quaest. A reprovação saltou em relação a março, quando era de 64%. Apenas 3% dos agentes aprovam a gestão e 7% a consideram regular.

O temor de uma piora econômica levou 96% a acreditar que o governo não está no caminho certo. A condução da política econômica pelo ministro Fernando Haddad teve sua aprovação reduzida de 50% para 41%, com a reprovação dobrando de 12% para 24%.

O pacote fiscal foi mal recebido, sendo considerado nada satisfatório por 58% e pouco satisfatório por 42%. A credibilidade do novo arcabouço fiscal é questionada, com 58% afirmando que não tem credibilidade.

O mercado reagiu negativamente ao pacote de cortes de gastos e à proposta de isenção do Imposto de Renda, o que elevou as expectativas de inflação. A expectativa para a Selic é de aumento de 0,75 ponto percentual.

Aprovação da nomeação do Banco Central

Por outro lado, 62% dos agentes aprovam a nomeação de Gabriel Galípolo para o Banco Central.

No cenário político para 2026, apenas 34% acreditam que Lula será o favorito, uma queda em relação aos 53% registrados anteriormente.

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Forças Armadas da Venezuela se posicionam contra reconhecimento de opositor de Maduro como presidente

O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, criticou publicamente o apelo feito para reconhecer o opositor exilado Edmundo González Urrutia como presidente, em oposição a Nicolás Maduro. Cabello foi enfático ao afirmar que González Urrutia será preso caso retorne ao país, reforçando a posição do governo em não reconhecer a vitória do opositor nas eleições de julho. As declarações de Cabello ocorreram no mesmo dia em que González Urrutia se encontrou com o presidente dos EUA, Joe Biden, em Washington, o que evidencia a tensão diplomática entre os países envolvidos. A atitude do ministro reflete a postura das Forças Armadas venezuelanas, que demonstraram apoio a Maduro e repúdio às alegações do opositor quanto a sua eleição. O embate político entre governo e oposição se intensifica com as ameaças de prisão proferidas por Cabello, indicando um cenário de confronto iminente caso González Urrutia decida voltar ao país. O posicionamento das Forças Armadas da Venezuela, alinhadas com o governo, coloca em evidência a tensão política e a instabilidade no país, diante da disputa pelo poder entre Maduro e a oposição liderada por exilados como González Urrutia. A intransigência do governo em não reconhecer a suposta vitória do opositor acirra os ânimos e mantém a incerteza sobre os desdobramentos futuros da situação política na Venezuela.

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